Embora de recesso (férias parlamentares) no mês de janeiro, os deputados federais utilizaram dinheiro da Verba Indenizatória. Cada um embolsa R$ 15 mil mensais, a título de “ajuda” para reembolso dos gastos em atividades parlamentares.
A Indenizatória é usada principalmente para gastos com combustíveis, hospedagem e alimentação. Há no Congresso Nacional movimento para tornar o uso da verba mais transparente.
A banda ética defende que sejam colocados no site das duas casa (Senado e Câmara Federal) CNPJ e nomes das empresas em que os deputados gastaram a grana. A maioria não aceitou.
O presidente do Senado Federal, José Sarney, passou a defender uma saída um tanto quanto esquisita. Quer que a Verba Indenizatória seja incorporada aos salários dos parlamentares.
Se prevalecer a proposta de Sarney, a transparência desejada pela minoria vai para o beleléu. Eles não terão mais como prestar contas do que gastam e muito menos o que consomem.
O deputado federal maranhense, Pedro Fernandes, por exemplo, gastou só em combustível, durante o recesso, mais de R$ 3 mil. Ou seja: um tanque cheio a cada dia.
Mesmo fazendo dieta por aconselhamento médico, Fernandes torrou em alimentação perto de R$ 11 mil em janeiro, dinheiro suficiente para matar a fome de uma legião de miseráveis dos municípios em que atua.


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