Laurixto, afilhado de Sarney
O empresário e presidiário Joaquimj Laurixto, afilhado legítimo do senador José Sarney, foi executado hoje cedo da manhã, com quatro tiros, dentro do seu carro, no São Cristovão. A polícia trabalha com a linha que remete ao crime de encomenda. Laurixto era acusado de comandar o crime organizado e de ter mandado matar mais de dez pessoas, entre políticos, empresários e um delegado. Ele ficou preso em Pedrinhas pelo assassinato do delegado Stênio Mendonça, mas estava em liberdade condicional, a exemplo do amigo José Gerardo de Abreu.
O empresário era filho do falecido Laurixto, que era o guarda-costa do então governador José Sarney. O pai, a exemplo do filho, foi vítima de emboscada e morreu. Laurixto, o filho, foi batizado por José Sarney, de quem era protegido. Na época em que o então secretário de Segurança Pública, Raimundo Cutrim, começou a desvendar o crime organizado no Maranhão e descobriu que o empresário era um dos chefes, o senador José Sarney tentou junto a filha governadora livrar Laurixto das linhas de investigação. Roseana não cedeu aos apelos do pai.
Joaquim Laurxito teve prisão decretada pela morte do delegado Stênio Mendonça e fugiu. A sua empresa de terraplenagem, porém, continuou trabalhanho para o Estado. Naquela época, Laurixto foi visto por diversas vezes inspecionando obras em Buriticupu e Santa Luzia, o que dava sinais de que a governadora estava protegendo o afilhado do pai senador. Pressionado por delegados, Raimundo Cutrim intensificou as diligências e acabou prendendo o empresário. Em Pedrinhas, Laurixto tinha tratamento diferenciado, com as mordomias proíbidas para os demais companheiros de presídio. Ele, até às 7h da manhã de hoje, era um arquivo vivo. Agora, virou arquivo morto.
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