Matéria sobre a “Operação Lagarto”, que consiste na elucidação de casos em que deputados e ex-deputados do Maranhão usavam laranjas como assessores e fraudavam do INSS ao Imposto de Renda deve ir ao ar no Jornal Nacional da Rede Globo. Ontem, foi veiculado no Jornal da Mirante. De acordo com a apuração, mais de 800 pessoas já foram ouvidas, mas até agora a Polícia Federal alcançou somente 56 entre deputados da atual legislatura e ex-deputados.   

 “Operação Lagarto“ II

Para não prejudicar a operação, o atual presidente João Evangelista colocou toda a documentação à disposição dos agentes, incluindo procurações, folhas de pagamentos dos períodos em que os casos aconteceram e a atual. Da mesma forma procedeu o presidente interino da AL, deputado Pavão Filho quando procurado pelo delegado responsável pelo caso.  

“Operação Lagarto” III

A PF constatou que um deputado por Bacabal foi procurador de dois dos seus principais cargos (Isos) e recebia o dinheiro, sem que fosse comprovado o repasse a quem de direito. 

Existe outro caso em que um ex-deputado, filho de ex-prefeito, usava oito procurações para receber os salários dos assessores, que somados chegavam a mais de R$ 30 mil. A mãe do ex-deputado era uma dos assessores. 

 “Operação Lagarto” IV

A PF alcançou na semana passada um caso idêntico ao outro ocorrido em 2002. Um ex-deputado, filho de ex-prefeita, empregou uma eleitora sua como Cargo Isolado (Iso), que na época pagava o salário de R$ 5 mil.

 No final do ano passado, a eleitora foi até a agência do INSS de Bacabal e constatou que não poderia receber o benefício da aposentadoria rural por ter ocupado durante quase oito anos o cargo alto na Assembléia Legislativa. 

E mais: terias tirado empréstimo no Banco do Brasil, sem ter se apossado do dinheiro, assim como não chegou às suas mãos todos os anos de restituição do Imposto de Renda. A grana foi para o bolso do ex-deputado. E a senhora sequer conhece São Luís.  

 “Operação Lagarto” V

Há dois dias nos corredores e gabinetes da Assembléia Legislativa, o repórter da TV Mirante, Sidney Pereira, que cobre matérias especiais para a Rede Globo, faz o levantamento de dados.

Encontrou alguns obstáculos, menos da presidência da AL. O maior deles: boa parte dos deputados e ex-deputado envolvidos na fraude é e continua fazendo parte do grupo político da senadora Roseana Sarney.

 Mas como se trata de matéria nacional, nem mesmo o nome da senadora escaparia se fosse o caso. O que não é. 


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