Edinho não renuncia
A grande imprensa do Sul do país vem dando como favas contadas a renúncia do empresário Edison Lobão Filho para não ocupar o cargo de senador da República.
Até ontem no período da noite, Edinho Lobão ainda tentava fazer acordo com o seu partido, o DEM que prefere vê-lo distante dos quadros da agremiação partidária.
Amigo do empresário pediu para postar no blogue que não passa pela cabeça de Edinho Lobão a renúncia. “Essa palavra não consta do dicionário dele. Edinho prefere se sacrificar a ser covarde. Além do mais, quem não deve não teme”, informou o amigo comum do filho do ministro Lobão.
Agora pela manhã, Edinho Lobão reuniu com seu advogado Antônio Almeida e começaram a juntar documentos para provar sua inocência. Ele pretende protocolar os papéis na presidência do Senado federal antes do carnaval.
A documentação também está sendo aguardada pelo corregedor do Senado, Romeu Tuma.
As provas de Edinho
Em pelo menos dois casos o suplente de senador Edison Lobão Filho tem provas favoráveis. Segundo seu ex-sócio nos negócios da Bemar, distribuidora da cerveja Skin, Marco Antônio Costa, Edinho Lobão não sabia que a sua parte na sociedade tinha sido vendida para uma laranja, a doméstica Maria Lúcia Martins. Ele pretende depor na Corregedoria do Senado e assumir toda a responsabilidade.
Na segunda questão, o suplente tem em mãos documentos da negociação da dívida do empréstimo que estava em quase R$ 5 milhões, por conta de atrasos nas parcelas de pagamento. Antes mesmo de se desligar da Bemar, as prestações da renegociação da dívida vinham sendo cumpridas.
Restará apenas a denúncia do Ministério Público estadual de que o empresário e suplente de senador teria influenciado no setor de processamento de dados da Fazenda para burlar o fisco.
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