Do TopC

O programa Profissão Repórter exibido pela Rede Globo de Televisão desta terça-feira (13) mostrou como vivem os detentos do conjunto de presídios considerado o mais violento do país: o Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

O experiente repórter Caco Barcelos conversou com os presos das duas facções criminosas que dividem o complexo: Primeiro Comando do Maranhão (PCM), integrada por presos do interior do estado, e Bonde dos 40, formada pelos da capital São Luís. Nos grupos impera a lei do silêncio e nenhum deles quis falar das chacinas e das mortes bárbaras, com decapitações que marcaram o local.

O programa não surpreendeu ao público, que esperava evidenciar falhas a mais do que já tem conhecimento. Porém, quem observou bem pode ver alguns absurdos.

Logo que o repórter entra é pedido a ele, pela própria segurança, que não se aproxime das celas por que os detentos podem estar armados. Isso revela a falta de controle de entrada de armas e objetos cortantes dentro do presídio.

Outra imagem que chamou atenção foi a quantidade de cartazes, banners e folhetos colados em todas as paredes de uma das celas, onde os próprios agentes e diretores admitem ser esconderijos para armas e túneis.

Mas o melhor estava por vir. Durante a conversa com o repórter, os presos de um dos pavilhões onde já aconteceram várias rebeliões estavam super à vontade, com um sorriso no rosto e enquanto descoloriam os pêlos, os jovens, com idade entre 18 e 21 anos no máximo, jogavam vídeo game.

Seria importante que a Comissão de Direitos Humanos estivesse presente durante a reportagem para observar como os presos do Maranhão estão sendo tratados e tudo a que têm direito em seus cárceres.


ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.