O juiz José Gonçalo de Sousa Filho, da 1ª Vara Criminal da Capital, expediu os mandados de prisão temporária dos sócios proprietários da Empresa de relacionamento Sudbook – Serviços On line do Brasil Ltda. – EPP. A empresa possuía pelo menos três proprietários.

Os pedidos foram feitos após conclusão do inquérito policial que investigou o golpe aplicado em São Luís e em outros estados.Na decisão do Poder Judiciário constam outras medidas cautelares de caráter sigiloso.

De acordo com os trabalhos da polícia judiciária, o principal autor do crime foi identificado como Anacleuton Holanda Dias, 28 anos, conhecido por “Feinho”, natural de Imperatriz. Os mandados de prisão também foram expedidos para mais dois integrantes da quadrilha.

O delegado Paulo Aguiar, titular da Delegacia de Defraudações, disse que o crime chega a mais de R$ 20 milhões. No levantamento inicial, os autores conseguiram arrecadar, com investidores de São Luis e outros estados, cerca de R$ 20 milhões e fugiram da cidade.

Paulo Aguiar relatou que as investigações tiveram início logo que começaram a aparecer às denúncias de que eles haviam fugido depois de darem o golpe em pessoas que haviam investido no negócio.

O golpe foi detectado no dia 9 de janeiro, depois que um grupo de investidores invadiu a sede e constatou que o imóvel estava vazio. Desde então, eles não conseguiram mais contato com os responsáveis pelo negócio.

O grupo promovia palestras, as quais eles denominavam de “confraternizações”, em que convenciam as pessoas, intituladas “investidores”, a entregar valores que variavam de R$ 3 mil a R$ 210 mil, com a promessa de que esse dinheiro seria investido na Bolsa de Valores e que gerariam lucros significativos aos aplicadores.

Os investigados ofereciam às pessoas físicas parte de ações de uma empresa denominada Sudbook Serviços On Line do Brasil Ltda. – EPP. A princípio, eles se apresentavam aos clientes como uma rede social semelhante ao mundialmente conhecido Facebook. Antes da legalização da empresa, ocorrida em 13 de novembro de 2013, os indiciados usavam a Empresa Ancleuton Holanda Dias – ME portadora do CNPJ 11.603.814/0001-37, domiciliada em Bréu Branco, no Pará.

As investigações detectaram que, em nome desta empresa, diversos cheques sem provisão de fundos foram entregues às vítimas, como forma de pagamento aos supostos investimentos feitos pela Sudbook.


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