Prefeitura de Imperatriz pede na justiça a retirada dos professores em greve da sede do executivo
Os professores da rede municipal de ensino, em greve há 85 dias, completaram nesta segunda-feira (28), 120 horas de manifestação na sede e ao redor do Poder Executivo. Com músicas de protesto, cartazes e muita disposição os educadores tentam forçar a prefeitura a fechar um acordo com a categoria. A greve atinge 40 mil alunos.
“Estamos no quinto dia consecutivo aqui e temos a intenção de ficar até o prefeito conversar com seus funcionários para resolver nosso problema que é a reposição salarial”, relata o presidente do Steei, Willas de Moraes.
Reuniões
Na última quinta-feira (24), a Justiça do Trabalho marcou uma audiência de conciliação entre a Prefeitura e Steei, com a presença do Ministério Público, mas, segundo o presidente do Steei, Willas de Moraes, nenhum representante da prefeitura marcou compareceu.
“Tentamos promover uma audiência de conciliação, onde estavam presentes o MP, defensor público, procuradoria do trabalho, promotor, sindicato, mas nenhum funcionário da prefeitura. É uma falta de respeito com o judiciário, o sindicato e a população”, conta Willas de Moraes.
Ele informou, também, que outros nove municípios em greve já reajustaram os salários dos funcionários. Menos Imperatriz.
A assessoria de comunicação da prefeitura informou ao Imirante que “diante da ocupação por parte do sindicato, a prefeitura entrou na Justiça com uma ação de reintegração de posse, com pedido de liminar cumulada com interdito proibitório, que solicita a retirada imediata do movimento da frente da sede e proíbe qualquer movimento grevista numa distância de 500 m de quaisquer prédios público municipal”.
Os professores continuam irredutíveis e pretendem não deixar o prédio onde permanecem em protesto por melhores condições salariais.
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