A mulher que teve 40% do corpo queimado durante um ataque a ônibus em São Luís, no Maranhão, no último dia 3, já passou por quatro cirurgias desde que foi internada no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), centro de Brasília.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Juliane Carvalho Santos apresentou melhora nesta quinta-feira (16) e tem quadro clínico estável.

No entanto, ainda será necessária mais uma cirurgia para retirada de pele queimada, por meio de um procedimento chamado de desbridramento, afirma a Secretaria de Saúde.

Segundo boletim médico divulgado nesta quinta (16) à tarde, as funções cardíaca e pulmonar da paciente “estão mantidas, sem a necessidade de assistência ventilatória ou suporte de oxigênio”.

Juliane é mãe da menina Ana Clara Santos Sousa, de 6 anos, que também estava no veículo e morreu, após ter 95% do corpo queimado. Outra vítima dos atentados, o entregador de frangos Márcio Rony da Cruz está internado em Goiânia. Ele teve 72% do corpo queimado ao tentar salvar Ana Clara e a irmã dela, de 1 ano e meio, que continua internada no hospital infantil de São Luís, no Maranhão, e não corre risco de morte.

A família da paciente pediu a transferência dela para a capital federal por entender que o Hran é um hospital de referência no tratamento de queimados. A mãe de Juliane também viajou para Brasília.

Segundo a Secretaria de Saúde, Juliane recebe acompanhamento psicológico e psiquiátrico. A missa de sétimo dia de Ana Clara foi realizada no último dia 12, na igreja do bairro Santa Cruz, onde reside a maior parte da família dos pais da menina. Durante a celebração, parentes e amigos da menina utilizaram camisetas com fotos da criança e do bisavô dela, que morreu depois de saber do ocorrido.

G1


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