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Aprovação da proposta – e lista com 17 projetos que passaram a ter prioridade na Casa – é uma reação dos senadores às cobranças das ruas. Foto: Agência BrasilAprovação da proposta – e lista com 17 projetos que passaram a ter prioridade na Casa – é uma reação dos senadores às cobranças das ruas. Foto: Agência Brasil

Em resposta ao clamor público que tem levado milhares de brasileiros às ruas nas últimas semanas, dentro do Senado Federal, em uma prática incomum durante jogos da Seleção Brasileira de Futebol, os senadores ignoraram a partida contra o Uruguai para se concentrar nas votações.

Sob pressões dos protestos, o plenário do Senado aprovou, na noite de ontem (26), o projeto de lei que inclui as práticas de corrupção ativa e passiva, concussão, peculato e excesso de exação na lista dos crimes hediondos.

Aprovada de forma simbólica [quando não há contagem de votos], a proposta também altera as punições atualmente previstas para eles.Com isso, as penas mínimas desses crimes ficam maiores e eles passam a ser inafiançáveis. Os condenados também deixam de ter direito a anistia, graça ou indulto e fica mais difícil o acesso a benefícios como livramento condicional e progressão do regime de pena.

O texto foi votado um dia após o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciar ‘agenda positiva’ com a votação da proposta entre as prioridades estabelecidas pela Casa para atender as reivindicações surgidas nos protestos de rua por todo o País.

O texto original do autor do projeto, senador Pedro Taques (PDT-MT), contudo, previa a qualificação como hediondo apenas para os crimes de corrupção ativa e passiva e de concussão [obter vantagem indevida por servidor para si ou outra pessoa em razão da função assumida].

O relator do projeto, senador Álvaro Dias (PSDB-PR), foi quem incluiu em seu parecer também os crimes de peculato [funcionário público que se apropria de dinheiro ou bens públicos ou particulares em razão do cargo] e excesso de exação [funcionário público que cobra indevidamente impostos ou serviços oferecidos gratuitamente pelo Estado].

Álvaro Dias também acatou emenda do senador José Sarney (PMDB-AP) para incluir homicídio simples na categoria de crimes hediondos. Sarney alegou que um crime praticado contra a vida está entre os mais graves e não poderia ficar fora da lista.

Foi aprovada ainda emenda do senador Wellington Dias (PT-PI) que aumenta a pena do crime de peculato em até um terço quando ele for considerado qualificado, ou seja, cometido por autoridades e agentes políticos.

O texto aprovado segue agora para a Câmara e, se alterado pelos deputados, voltará para o Senado antes de ser sancionada pela presidente Dilma Rousseff (PT).


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