Do G1MA

Cientistas brasileiros encontraram fósseis de um dinossauro carnívoro nunca identificado antes no território do país. Nove dentes fossilizados que indicam a existência da espécie no período Cretáceo, há quase 100 milhões de anos, foram recolhidos na Ilha do Cajual, na cidade de Alcântara, região metropolitana de São Luís, no Maranhão.

A espécie tem idade aproximada de 95 milhões de anos e pertence ao grupo dos noassaurídeos, animais de esqueleto frágil considerados raros no planeta, de acordo com os pesquisadores.

lustração mostra como teria sido o dinossauro de 95 milhões de anos encontrado no Maranhãolustração mostra como teria sido o dinossauro de 95 milhões de anos encontrado no Maranhão
O lagarto possuía dentição pouco usual entre os dinossauros carnívoros, com bordas em formato de serra que percorriam a face lateral dos dentes, segundo o estudo. Este padrão aparece apenas em uma espécie de lagarto jurássico, o Masiakasaurus knopfleri, encontrado na ilha de Madagascar, na África.

Os noassaurídeos existiram durante boa parte do Cretáceo em regiões onde hoje ficam a Índia, França, Níger, Madagascar e Argentina. O dinossauro descoberto no Maranhão é um parente distante e maior do que a espécie encontrada em Madagascar, podendo chegar a cerca de três metros de comprimento, afirmam os pesquisadores.

A descoberta foi feita por uma pesquisa em conjunto de cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Os noassaurídeos mantinham uma dieta especializada, comendo basicamente peixe, disse em entrevista ao site da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) o cientista Rafael Lindoso, um dos responsáveis pela descoberta e doutorando pelo Instituto de Geociências da UFRJ.

Segundo os pesquisadores, a espécie brasileira é uma das maiores do grupo neossaurídeo já encontradas no mundo. No período Cretáceo, áreas que hoje são os continentes da África, América do Sul, Austrália e Antártica formavam um supercontinente chamado Gondwana. O fato de estarem próximas pode ter facilitado a passagem dos animais, ressaltam os cientistas


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