Crime de pistolagem: pai e filho são executados no Maranhão
Na tarde desta segunda-feira (14), Antônio Francisco Oliveira e Rogério de Oliveira, pai e filho, foram executados por pistoleiros em uma fazenda na cidade de Lago da Pedra. Os corpos foram encontrados apenas na manhã de hoje.
Os pistoleiros chegaram montados em cavalos e assassinaram o pai e o filho e ainda atiraram em Carlos, que é funcionário da fazenda das vítimas. Como ele caiu em uma ribanceira, escapou por se fingir de morto.
Crimes como estes estão se tornando comuns no Maranhão. Com essas duas vítimas, já vai para dez o número de executados pela pistolagem no Maranhão, somente em 2012.
No último dia 23 de abril o jornalista Décio Sá foi executado em um restaurante na Avenida Litorânea. as investigações em torno do caso continuam, mas até agora a polícia não divulgou o retrato falado do provável assassino, que poderia ajudar a população a identificá-lo.
Ao que parece, a polícia vem ouvindo até agora, apenas os profissionais da imprensa, os mais chegados ao jornalista Décio Sá.
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Virou moda.
aqui na minha cidade tambem no maranhao um rapaz foi assassinado na porta de casa com seis tiros de revolver.ao que tudo indica tambem foi crime de pistolagem.
TUNTUM-MA, A CIDADE QUE TEM MAIS ((PISTOLEIROSSSSS)) NO MARANHÃO, LA PRESCISA DE MAIS POLICIAIS.
A questão da pistolagem no Maranhão, associada à brutal morte do Décio Sá, está deixando o aparelho policial maranhense numa posição muito desconfortável. Os boatos já começaram a aparecer, aqui e ali, envolvendo nomes de peso do próprio Governo estadual como responsáveis pela sumária e covarde execução do jornalista. É claro que boatos não passam mesmo de boatos. Mas a ineficiência ou a demora em elucidar e/ou identificar mandantes e/ou executores do Décio criou um ambiente fértil para esse tipo de especulação. Espalha-se a versão de que a polícia ainda não divulgou o retrato falado do executor porque fatalmente chegaria a um membro de brilho solar do Governo estadual. A par disso, cresce, ainda mais, a total falta de confiança no sistema de segurança pública do Maranhão. Nesse ponto, não poderia ser diferente. A governadora encheu o estado de viaturas, mas esqueceu de aparelhar um dos fundamentos mais importantes de qualquer sistema primário de segurança: pessoal treinado e equipamentos. Viaturas são, primordialmente, para policiamento ostensivo e ações emergenciais a cargo dos policiais militares. E a polícia civil? Tenho a forte impressão que nós, agora ex-leitores do Décio, terminaremos como apontados como seu carrasco. Dizem, também, que a maioria dos blogueiros, notadamente aqueles de boa audiência, têm a tendência de chantagear leitores famosos. Isso aí é outra história.