mpO Ministério Público do Maranhão (MPMA), por meio da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Balsas, propôs, em 5 de dezembro, Ação Penal Pública Incondicionada contra dois dos três envolvidos no assalto a uma joalheria naquele município, realizado na tarde de 19 de novembro deste ano, resultando na morte do vigilante João Batista Muniz dos Santos. Ele era policial militar e estava fazendo um extra.

Na manifestação, a promotora de justiça Dailma Brito requer a condenação de Euclene Ribeiro Pereira (conhecido como “Galego”, “Pitbull” ou “Cowboy”) e de Lindomar Ferreira da Silva, atualmente preso na cadeia pública de Balsas. O terceiro envolvido no crime ainda não foi identificado.

Segundo as investigações da polícia, Euclene e o envolvido não identificado foram responsáveis pela morte do segurança João Batista. Durante o assalto, Lindomar ficou à direção de um Chevrolet Agille, de placas NSS 8482 – Redenção (PA), aguardando os outros dois comparsas enquanto estes recolhiam as jóias.

Euclene e o cúmplice, supostamente conhecido como “César”, procuraram Lindomar, em Araguaína (TO), onde ambos moram, e o convidou para assaltar a joalheria Vitor Jóias, afirmando saber que, por meio de um empregado, não havia segurança no estabelecimento.

Durante o assalto, Lindomar ficou à direção do carro, aguardando os cúmplices. Euclene portava uma pistola e o terceiro envolvido carregava um revólver calibre 38.

Euclene anunciou o assalto e o terceiro cúmplice ficou aguardando na porta do estabelecimento. Ao entrar na joalheria, o terceiro assaltante seguiu diretamente à sala do estabelecimento, onde o vigilante João Batista fazia a segurança. Ao perceber a entrada do assaltante, o vigilante tentou impedir que Euclene avançasse e o assaltante sacou a arma e disparou em direção a João Batista, atingindo-o no peito.

O dono de uma lanchonete localizada na mesma rua da joalheria testemunhou os assaltantes entrando no veículo em que estava Lindomar, fugindo. Após a fuga dos assaltantes, vizinhos da joalheria socorreram o vigilante, mas quando chegou ao hospital, João Batista já estava morto.

Fuga

Segundo as investigações, os assaltantes seguiram em direção a Araguaína, mas após passarem por um povoado nas proximidades do município de Riachão, Lindomar parou o veículo e os outros assaltantes desceram do carro. Lindomar seguiu sozinho rumo a Carolina enquanto os outros fugiram. Ao chegar a Carolina, Lindomar foi parado em uma barreira da Polícia Militar.

Durante os interrogatórios, Lindomar confessou sua participação no assalto, mas disse que tinha sido convidado por Euclene para participar do crime. Também afirmou que não conhecia o terceiro envolvido e o funcionário da joalheira que, supostamente, teria passado informações a Euclene.

Pedidos

Na ação, a representante do MPMA requer que Euclene Ribeiro Pereira e Lindomar Ferreira da Silva sejam condenados a reclusão entre de quatro a 10 anos, pelo assalto. Pela morte do vigilante João Batista, a promotora solicita que os dois envolvidos sejam condenados a pena de prisão por um período que pode variar de 20 a 30 anos.

Fonte: MPMA


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