Supremo adia novamente decisão sobre poderes do CNJ
Este é o terceiro adiamento do caso, que estava na pauta de julgamento das últimas duas semanas.
Felipe Seligman
Folha de S.Paulo
O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu adiar mais uma vez o julgamento, previsto para hoje, sobre o poder de investigação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Não há prazo para que os ministros decidam sobre o tema.
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A ação, proposta pela AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) e que tem como objetivo o esvaziamento das funções do conselho, estava na pauta, mas não será analisada pela ausência do ministro Gilmar Mendes, que está em viagem oficial à Alemanha e só retorna na sexta.
A sessão também não poderá ocorrer na semana que vem por causa do feriado de 12 de outubro.
Este é o terceiro adiamento do caso, que estava na pauta de julgamento das últimas duas semanas.
Por duas vezes, os ministros entenderam que seria melhor não analisar o caso para evitar o agravamento de uma crise que colocou de lados opostos o presidente do CNJ e do STF, Cezar Peluso, e a corregedora da instituição, ministra Eliana Calmon.
O primeiro defende que o CNJ priorize investigações contra corregedorias, evitando a abertura de processos contra todos os magistrados suspeitos de irregularidades.
Já Calmon avalia que o CNJ deve analisar todos os casos que chegarem ao órgão.
A crise esfriou quando a maioria dos ministros do Supremo passou a discutir uma solução intermediária, que agradasse aos dois.
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