Suspeita é de vazamento em gráfica
Presidente do Inep diz que só 4 ou 5 funcionários do órgão tiveram acesso ao Enem; originais ficam em cofre
Funcionários da gráfica que imprimiu o Enem, em São Paulo, são os principais suspeitos do vazamento. O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi impresso em uma empresa localizada no Alphaville, na Grande São Paulo. O Ministério da Educação (MEC) não informou o nome da gráfica.
Segundo o presidente do Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais (Inep), Reynaldo Fernandes, só quatro ou cinco pessoas do ministério tinham visto a prova toda – e ele não era uma delas. “Não há uma versão do exame impresso no Inep”, afirmou. De acordo com ele, somente as 180 questões – sem uma ordem definida – estavam guardadas no cofre.
O ministro Fernando Haddad mobilizou seu alto escalão para confirmar a denúncia do Estado de vazamento da prova do Enem durante toda a noite. Por medida de segurança, o cofre só podia ser aberto por duas pessoas, uma que tivesse a chave e outra, que levasse uma senha. Os funcionários foram acordados tarde da noite em suas casas e se encaminharam para o Inep. Nem Fernandes nem o diretor de avaliação da educação básica do órgão, Heliton Tavares, estavam em Brasília. “Vou convocar a imprensa amanhã (quinta-feira, 1º) e avisar do cancelamento. Também vamos acionar a Polícia Federal”, disse Fernandes. A confirmação do vazamento deixou a equipe do MEC abatida. “Ninguém vai dormir hoje”, disse um assessor.
Com informações do Estadão.
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Engraçado é que quem foi entregar a prova para a imprensa foi justamente no Estadão.
Por que será? Seria porque a Plural é do grupo do seu concorrente Folha de SP?
Outra coisa: por que a Rede Globo foi a emissora que mais fez questão de mostrar notícias sobre este fato.
Seria por que a Globo também tem uma gráfica?
A Globo Cochrane, que é concorrente da Plural….
Ah, façam o favor de enxergar a manobra que existe por trás disso tudo.
E para quem tem dúvida se a Plural é uma empresa descente ou não, olhem diretamente no site dela e vejam que em nenhum momento a empresa se negou a colaborar com as investigações e fez o trabalho como deveria ser feito.