Sarney chora de barriga cheia
Depois que acompanhou a fundação que leva o seu nome se envolver em uma série de escândalos, o senador José Sarney decidiu mesmo que doará todo o acervo e só não sabe até agora o destino que será dado ao mausoléu.
O presidente do Senado Federal reclama que os antigos patrocinadores não querem mais bancar a fundação José Sarney. Nem mesmo a Petrobrás, que doou R$ 500 mil. Os recursos, conforme revelações posteriores, foram desviados para outras finalidade.
Diz que os custos mensais chegam a R$ 70 mil. Ora, Sarney choraminga de barriga cheia. Como funcionário aposentado da Justiça, percebe mais de R$ 10 mil. Tem aposentadoria como ex-governador do Maranhão no valor de R$ 25 mil.
E não fica por aqui, não. Como ex-presidente da República ganha R$ 26 mil e como presidente do Senado Federal embolsa o dobro dos senadores, quase R$ 100 mil mensais.
Então, só de salários e aposentadorias, Sarney tem condições de bancar sua fundação. Mas se unir seus ganhos aos da filha governadora, juntos percebem mais de R$ 200 mil.
Se juntar tudo, com os salários do deputado Sarney Filho e mais o que ganha Fernando sarney como empresário, aí teremos uma festa, ou uma caixa forte de mais de R$ 500 mil.
Só o sistema Mirante de Comunicação fatura mais de R$ 500 mil mensais do Governo do Estado, sem falar nas atividades empresariais de Fernando sarney no setor elétrico do país.
Sarney, se assim o desejar, pode bancar sua fundação. E se não chorar de barriga cheia, pode até conservar o mausoléo aqui mesmo local.
O povo do Maranhão já promoveu seu enterro há anos. Só falta enterrar nas urnas as nefastas pretensões do seu grupo político. Quem viver verá.
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