Prefeito de Araguanã teria sido assassinado
Desde às 12h que corre na cidade informações dando conta da morte do prefeito de Araguanã, popularmente conhecido por Coreirinho.
O prefeito teria sido morto com três tiros, segundo informações ainda não confirmadas. Coreirinho era conhec ido na região por causa do volume enorme de dívidas pessoais que contraia, principalmente com agiotas em São Luís.
Ele estaria devendo mais de R$ 300 mil para um deputado estadual que mudou recentemente de partido e tem o pai prefeito.
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O nome da vítima é ELINALDO DE JESUS DA SILVA.
O MP noticiou no ofício que a vítima acima nominada sofreu espancamento e abuso de autoridade e requereu a nomeação de profissionais com habilitação técnica para realização de exame de corpo de delito na mesma.
O ofício o MP foi recebido em 16/09/2009, data em que foram nomeados e compromissados os peritos e provável data da agressão e denúncia da vítima ao MPE.
Ainda bem que é de Jesus, pois pouca coisa a mais tem esse cidadão. Morador da periferia de Zé Doca, pobre e braçal, é daqueles que a ele tudo cola. E colou a pecha de ladrão e por isso foi brutalmente espancado, quase linchado. Terá sido por alguém de difícil identificação? Não, foi por um agente responsável pela Segurança Pública de Zé Doca, exatamente pelo Senhor Delegado Regional de Zé Doca, Luis Claudio Balby.
O delegado Balby está em Zé Doca há mais de 05 anos. Encontrou em Zé Doca solo fértil para enriquecer. De pobre funcionário público, sem herança, tornou-se um homem rico em menos de 5 anos. É dono de uma próspera factoring ( o cara é agiota).
É proprietário de um sítio-fazenda na Quadra Camarú, estrada da Paxiúba dos Crentes. No dia 14 de setembro o nobre delegado notou a falta de dois carneiros da raça Santa Inês que lhes foram subtraídos de sua propriedade e logo lhe indicaram um suspeito: Elinaldo de Jesus da Silva, que tinha o estereotipo daqueles que são etiquetados, marcados pela sociedade – não como potenciais criminosos, como nós todos -, as como criminosos certos. Então ficou fácil, o delegado pegou sua caminhonete Toyota, lotou com policiais da Delegacia Regional de Zé Doca e foras à caça do suspeito. O encontraram, detiveram o rapaz e o levaram para os domínios das terras do Senhor Delegado.
Como a coitada não havia furtado nada de ninguém, não podia confessar o que não fizera, por isso, foi submetido há mais de 3 horas de torturas, espancamento, humilhações e deboches, perpetrados pelo Delegado e seus agentes. Ficou ferido, sofreu lesões corporais e psíquicas, foi brutalmente ferido na sua lama, e por exatamente, aquele que =deveria zelar pela conduta apropriada, conforme a lei.
Mas aí aparece a caseira da fazenda do delegado e ao olhar para Elinaldo diz “ Dr. Balby o ladrão não é esse homem”. O Delegado leva um susto e pedi desculpas ao Elinaldo, dizendo que essas coisas acontecem. Aí, o cumulo do escárnio, do deboche, do insulto, acontece. O delegado manda um dos seus capangas pegar uma ave, pato de raça e bem gordo, e dar de presente à Elinaldo, dizendo que aquele presente era a prova de seu arrependimento e era um bom prêmio, vez que de nada adiantaria Elinaldo tentar outras formas de ressarcimento.
Não restou a Elinaldo outra atitude se não sair em desabalada carreira, com o pato debaixo do braço e com o corpo moído de taca, com a mente confusa e ferida pela tortura, com a moral descendo ladeira abaixo, com a mesma velocidade que corria do local aparelhado pelo delegado para lhe lançar na desonra.
No dia seguinte, 15 d setembro, ainda com o pato embaixo do braço, foi até a Delegacia Regional de Zé Doca, sem um pingo de medo, registrar ocorrência contra o Delegado Balby e seus capangas, no entanto foi de lá escorraçado, com pato e tudo, pelos agentes encarregados da recepção.
Deslocou-se à sede das promotorias de Justiça de Zé Doca e foi recebido pelo Promotor Paulo Goulart que lhe tomou e reduziu a termo suas declarações, requereu à Justiça a nomeação de peritos-médicos que lhe fizeram o exame pericial de corpo de delito, onde foram constadas graves lesões de ordem física-corporal.
O certo é que no dia 16 de setembro o caso foi judicializado na fase pré-processual quando a Juíza Gisele Rondon deferiu a realização de perícias médicas, na vítima.
O problema grave é que o delegado Balby é protegido dos prefeitos da região que lhes empregam parentes e trocam favores. Ex. A mulher dele é funcionária de três municípios da regional, a cunhada é advogado de 02 municípios e tal. Essa semana passada mesmo, o irmão do prefeito e alguns seguidores do Delegado, abordaram a pobre vítima com ameaças veladas e conselhos espúrios, tipo “pobre não pode denunciar autoridades que isso não dá em nada; tu vai ficar marcado; esqueça isso que nós lhe damos um dinheiro”. Depois disso, sabe o que Fez o Elinaldo? Foi até a Promotoria e denunciou o Chico do Natim, irmão do prefeito e outros boçais que tentam lhe amedrontar.
A população de Zé Doca, de onde sou e para onde sempre volto, está revoltada, apavorada e disposta a tudo, como fez quando quebraram o Hospital Regional em protesto contra a ação da polícia, especialmente do Delegado Baby, que teve o carro queimado pela população.
Essa é mais uma bomba armada em Zé Doca, que é hoje conhecida no Estado como cidade dos ladrões, dos assassinos, dos madeireiros ilegais, do desmatamento ilegal, dos ladrões de madeira das reservas indígenas, dos pistoleiros, da violência policial desmedida. Cidade onde as autoridades encarregadas da Segurança são encontradas, em churrascos, confraternizando com aqueles habituados a menosprezar a lei e a ordem pública. E o pior, agora, a própria autoridade policial se mostra em público como criminoso. A novidade é que se mostrou. A comunidade já sabia.
CONTACTE COM A PROMOTORIA DE ZÉ DOCA e confirme as informações.
PRIMEIRO SURGIU UM PAPO AQUI DE QUE SEU COREIRINHO TERIA MORRIDO DE PARADA CARDÍACA, AGORA OLHO AQUI QUE ELE TERIA SIDO ASSASSINADO, E NA VERDADE NADA SE CONFIRMOU, PELO JEITO FOI SO PAPO, UM BOATO SE FUNDAMENTOS E ELE TA MAIS VIVO DO QUE NUNCA…