Governo de papel
Se o governo de Roseana Sarney terminasse no sábado, seis meses após ter assumido, a governadora poderia dizer que ultrapassou aos governos de José Reinaldo Tavares e Jackson Lago, no campo da promessa.
Seis meses depois, nada saiu do papel. Os 64 hospitais prometidos continuam no sonho. As quase 200 escolas estão longe da sala da realidade.
Dezenas de presídios ou novas delegacias estão amarrados entre uma extremidade e outra de uma folha de papel. As estradas, a bem da verdade, agora que começaram a ser recuperadas.
O governo prometeu revolução no campo. Só se for na partida entre Viana e Chapadinha, aquela marmelada que envergonhou o Maranhão.
No setor de comunicação, inovou. Colocou diversos profissionais pra rua e arrumou boa parte dos funcionários do Sistema Mirante de Comunicação, além de garantir quase 80% das verbas de publicidade para o bolso da governadora e familiares.
Após seis meses, a vida dos maranhenses deu um salto para o futuro. Já achamos petróleo, gás natural, e conquistamos novos 130 mil empregos, que acabaram virando 23 mil.
Somos a terra do futuro. Ninguiém segura mais o Maranhão. Além de São José de Ribamar, ganhamos uma santa crumpridora da palavra e que honra as promessas: Santa Roseana.
Ela garantiu que teríamos um novo papel na história: o papel de aguardar com fé que tudo saia do papel para que possamos acreditar que a santa cumpriu seu papel que não é nada higiênico.
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Caro Cardoso
Meus parabéns pela sua excelente análise dos seis meses do Governo Roseana, belo contra-ponto ao que é colocado nos blogs da mirante.
A Oligarquia Sarney não aprendeu nestes anos que ficou fora do governo, praticam as mesmas formas de fazer política e de governar de tantos anos. Vendendo ilusão nos seus veículos de comunicação e sugando os recursos financeiros do Estado para seus escolhidos.
A Oligarquia Jackson meteu os pés pela mãos e foi com muita sede ao pote, mostrou a sua cara que não é muito diferente do outro Grupo.
Oxalá possamos respirar novos ares na política maranhense em 2010. Renovação de verdade.
Cardoso, muito interessante a tua análise – além de inteiramente verdadeira em tudo, claro.
Li o que está no blog do Marcos D’Eça; sinceramente…
Bom, gostei mesmo foi do parágrafo em que você comenta sobre a revolução do campo… (Risos!)
Chamei todo mundo aqui em casa, e li este post para todos. Ótimo! Muito bom!