A Executiva Nacional do Partido Socialista Brasileiro pode intervir no Maranhão. Ocorre que a direção vai orientar os diretórios estaduais a firmarem alianças com o PMDB, PT e PC do B, em função do projeto nacional para garantir a eleição do sucessor do presidente Lula.

No Maranhão, o PSB é controlado pelos adversários da governadora Roseana Sarney, que é do PMDB. A começar pelo ex-governador  José Reinaldo Tavares, pelo candidato a governador derrotado, Edison Vidigal e por Marcelo Tavares, presidente da Assembléia Legislativa.

O partido tem ainda os deputados estaduais Afonso Manoel, Domingos Paz, José Lima e Paulo Neto. os dois primeiros são adversários do Governo do Estado, enquanto os dois últimos estão com um pé no Palácio dos Leões.

Na Câmara federal o PSB tem o deputado maranhense Ribamar Alves, que era adversário ferrenho de Roseana Sarney, mas caminha para fazer acordos.

O ex-ministro do Superior Tribunal Federal, Edison Vidigal, é outra figura de proa dos socialistas. Candidato derrotado a governador, Vidigal é o principal defensor da posição de oposição do PSB ao governo de Roseana Sarney.

Como os socialistas do Maranhão mantém postura intransigente, membros do diretório nacional do PSB começam a defender a intervenção no Estado.

Caso ocorra a intervenção, poderão perder a legenda o presidente da Assembléia Legislativa, Marcelo Tavares, o seu tio, o ex-governador José Reinaldo Tavares, o ex-ministro Edison Vidigal e os deputados Domingos Paz e Afonso Manoel. É que não existe mais a figura do candidato nato.

 A agremiação é quem escolhe seus postulantes a cargos eletivos, sem contar com a lei das fidelidade partidária, que deve ser mantida por causa dos interesses do PSDB e DEM, que não querem ser esvaziados no Congresso Nacional. A alternativa da janela (abertura para a mudança de partido) tornou-se inviável.


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