A vez da Santa Casa
A Santa Casa de Misericórdia atravessa um dos seus piores momentos. Dispõe de 500 leitos vazios, mas não tem como ocupá-los porque não tem recursos para atender aos pacientes.
Por duas vezes uma comissão de médicos da Santa Casa tentou conversar com o médico e então governador Jackson para fazer parceria com aquele hospital. Os médicos não foram recebidos.
Ocorre que Jackson Lago, quando exercia seu segundo mandato de prefeito, teve animada conversa com o então provedor da Santa Casa, médico José Murad, que caminhava para os primeiros sintomas de Alzheime.
Desconfiado das intenções de Lago, Murad redigiu carta ao então ministro da Saúde, José Serra, vetando a parceria, que seria bancada com o dinheiro do SUS.
Irritado com a atitude de Murad, Lago foi até a Santa Casa, esculhambou o provedor na presença de outros médicos e se recusou, a partir daquela data, a ajudar o hospital. E cumpriu a promessa.
Os dirigentes da Santa Casa pedirão audiências para o secretário de Saúde, Ricardo Murad, e à governadora Roseana Sarney para que ajudem a Santa Casa a ajudar milhares de pessoas que precisam de atendimento hospitalar. Nada mais justo.
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Como filho de José Murad, gostaria de prestar alguns esclarecimentos: 1) de fato, houve uma tentativa de parceria da Prefeitura com a Santa Casa, durante o segundo mandato do Dr. Jackson Lago; 2) a parceria de fato foi rejeitada pelos médicos da Santa Casa; 3) desconheço os demais acontecimentos descritos no blog, inclusive sobre a tal carta enviada ao Ministro Serra; 4) nao tomei conhecimento de nenhuma reação do Dr. Jackson do tipo descrito no blog e não creio que tenha ocorrido.
Atenciosamente,
Jose Duailibe Murad Filho
Resposta:
Caro José Duailibe,
As informações a mim foram repassadas por um médico que garante ter assistido ao episódio. Aliás, conversei com dois dirigentes da Santa Casa que confirmaram os fatos.
Lamento, porém, que o doutor Jackson Lago, ao longo de dois anos como governador, não tenha dado a atenção que a Santa Casa merece.
No mais, agradeço sua participação.
na realidade, Cardoso, quem não quis ajudar foi o secretário dr. Edmundo. não se interessou porque não retornaria nada para ele. ele e sua equipe da sec. de saude só atendiam os pedidos quando havia 30% de retorno. tinha um amigo do Edmundo lá na saúde somente para essa tarefa.