O jornalista Décio Sá cita meu blog como fonte de informação de que o diretor de Comunicação Social da Assembléia Legislativa, jornalista Jorge Vieira, teria adquirido terras no município de São José de Ribamar ao valor de R$ 350 mil.

De fato o meu blog publicou que um jornalista havia comprado terras em Ribamar por R$ 350 mil, no cash. Não citei em momento algum o nome do jornalista Jorge Vieira.

E continuo afirmando que um jornalista adquiriu terras naquela cidade balneária ao valor de R$ 350 mil.

Tive acesso aos documentos em que o diretor de Comunicação da AL, Jorge Vieira, adquiriu terras e registrou em seu nome no Cartório de São José de Ribamar.

Vieira comprou, conforme os documentos, um lote de 20×35,5, no local denominado Recreio do Araçagy, ao valor de R$ 80 mil, sendo R$ 60 mil pagos por transferência bancária de uma agência do Banco do Brasil e outros R$ 20 mil como adiantamento.

Há quatro anos e três meses que Jorge Vieira ocupa o cargo de diretor na Assembléia Legislativa, com salários mensais de R%$ 13 mil, o que daria R$ 659 mil nos 51 meses no cargo.

Além disso, já comandou como profissional diversas campanhas majoritárias e recebeu o que lhe foi devido. Jorge Vieira exerce a profissão de jornalista há mais de 28 anos, com a maior parte do tempo dedicado ao Jornal Pequeno, que não atrasa salários.

Como há mais de 15 anos não tem atividade social e abomina a vida noturna, teve tempo suficiente para poupar e adquirir bens materiais com valores superiores ao terreno do Recreio do Araçagy.

Quanto a lotes de terras que estariam vendendo na cidade de Bom Jardim, a valores de R$ 180 mil, conforme publicado hoje no blog do jornalista Décio Sá, não procede.

Jorge Vieira colocou à venda uma chácara na estrada da Praia de Boa Viagem, no município de São José de Ribamar.

Fui o primeiro amigo a conhecer o local. Um lote que tem o fundo para o mar, adquirido por R$ 5 mil, há exatos 10 anos, do deputado Stênio Resende.

Levei Jorge Vieira ao Cartório de São José de Ribamar para registrar o imóvel que não tinha nenhuma benfeitoria. O pagamento foi feito ao deputado proprietário em dez cheques de R$ 500.

O jornalista, fora das atividades sociais, distante do velho e bom uisque, vivendo apenas para sua família (duas filhas e a esposa, jornalista Telma Borges), construiu em dez anos uma chácara, que hoje quer vender.

Não tenho autorização para defender Jorge Vieira, mas todos os jornalistas que cobrem a Assembléia Legislativa sentem no ar o odor da armação para derrubá-lo do cargo.


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