Olhei primeiro no blog do jornalista e blogueiro Marcos Deça o pessimismo estampado em forma de realidade pura: não vamos a lugar nenhum com essa seleção de merda.

Depois veio o jornalista e cineasta Arnaldo Jabor nos brindar com um artigo cru e real: seleção medíocre. Terceiro no país foi eu a pregar o pessimismo realista: Acorda Brasil.

O jogo de ontem mostrou ao mundo que não temos mais futebol e nem seleção em campo. Até o meu Sampaio Correa jogaria melhor. A humilhação de ontem vai ficar no registro de minha memória já fragilizada.

Era o que me faltava em toda minha vida. Já passei pelo regime ditatorial militar, olhei o homem pisando na lua, operário sendo presidente do Brasil, mulher beijando mulher e homem lambendo os lábios de outros homens e até juízes rasgando as togas para entrar no mundo da corrupção política. Menos o nosso futebol sendo humilhado sete vezes. E em nosso quintal.

Claro, só faltava olhar e ter a certeza que nosso futebol de rebolados é uma merda. Não vou culpar Felipão, a torcida de imbecis brasileiros e muito menos o cara que tirou Neymar da semi-final.

Não podemos culpar o Hulk (que é modelo e nunca foi jogador de futebol), o Fred que é da idade da pedra e muito menos o conjunto do timinho do Brasil. Eu sou o responsável pelo medíocre futebol de fundo de quintal que temos hoje. Por ser crédulo demais.

Mas no segundo jogo eu falei que esse timinho não iria pra lugar nenhum. Fiz coro aos pessimistas e bastante realistas Marco Deça e Arnaldo Jabor. Quase fui espancado nas ruas.

Mas não estou triste. Alegria da verdade bate no peito. Agora é torcer pelos hermanos argentinos e pela reação do povo brasileiro.


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