Edwin Kipsang Rotich, campeão do ano passado, confirmou o favoritismo e conquistou o bicampeonato Edwin Kipsang Rotich, campeão do ano passado, confirmou o favoritismo e conquistou o bicampeonato

Só dá Quênia nas ruas de São Paulo. Mais uma vez, os corredores do país africano dominaram a Corrida de São Silvestre, na manhã desta terça-feira, repetindo a dobradinha de 2012 nas categorias masculino e feminino.

Entre os homens, Edwin Kipsang Rotich, campeão do ano passado, confirmou o favoritismo e conquistou o bicampeonato, com o tempo de 43min48, seguido por dois compatriotas, Mark Korir e Stanlei Koech.

Ao final, o trio de quenianos revelou a estratégia usada para conquistar a hegemonia. Eles conversam durante todo o percurso e monitoram o ritmo dos adversários

“Um fica olhando os outros e, se alguém está se aproximando, avisa. Corremos entre amigos e podemos assim ditar o ritmo”, disse Kipsang.

O bicampeão também afirmou que a prova deste ano foi mais fácil do que a do ano passado para ele.

“Eu conhecia o percurso, sabia onde tinha curva, descidas, subida. No ano passado, entrei meio às cegas. Este ano foi mais tranquilo”, avaliou o queniano, que pretende voltar no próximo ano.

Em quarto lugar, repetindo a posição de 2012, chegou o melhor brasileiro na prova, Gionavi dos Santos. O marroquino Abderrahime Elasri completou o pódio, em quinto lugar.

“Estou satisfeito, fui com eles (os quenianos) até onde deu, cheguei a encostar mas depois eles abriram novamente. Achei que poderia chegar em terceiro, mas senti a panturrilha e tive de segurar. A gente está trabalhando, uma hora o resultado vai chegar. Estou feliz porque o tempo foi bom (44min50s)”,afirmou Giovani dos Santos, que cruzou a linha de chegada mancando.

Entre as mulheres, a queniana Nancy Kipron termina o ano como começou: ganhando uma prova no Brasil. Vencedora da Corrida de Reis, em janeiro, em Cuiabá, a fundista fechou 2013 com outra vitória marcante: com o tempo de 51min58s, ela foi a melhor entre as mulheres na São Silvestre, conquistando pela primeira vez a mais tradicional corrida de rua do país

Kipron chegou apenas 12 segundos à frente da etíope Quebede Netsanet. Duas atletas da Tanzânia vieram em seguida: Jackline Juma Sakilu e Sara Maskera, que sofreu um desmaio após cruzar a linha de chegada e foi levada de maca para o posto médico. Delvine Meringor, do Quênia, completou o pódio. A brasileira mais bem colocada foi Sueli Pereira Silva, em sexto.

Nancy Kipron teve que superar um trauma para obter a primeira vitória em sua quarta participação na São Silvestre. O seu melhor resultado até então havia sido um nono lugar no ano passado. A atleta conta que se sentia pressionada com a prova brasileira e, por isso, não conseguia confirmar o favoritismo que sempre lhe era atribuído.

“A São Silvestre era um problema psicológico para mim. Este ano, eu mudei a minha cabeça, a forma de encarar a prova, mudei meu treino”, disse Nancy.

Melhor brasileira, Sueli Pereira foi direta ao analisar a possibilidade de as atletas do país alcançaram o nível das africanas: “Acho que os brasileiros têm que treinar mais do que treinam”.

Fonte: O Globo


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