O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2013 teve um índice de abstenção de cerca de 29%, segundo dados preliminares. Dos mais de 7,1 milhões de inscritos, cerca de 5 milhões de candidatos compareceram aos dois dias de provas. O resultado será divulgado na primeira semana de janeiro.

No ano passado, o Enem teve um índice de abstenção de cerca de 28%.

Segundo o ministro Alozio Mercadante (Educação), o exame foi um “grande êxito” e que não há indícios de vazamentos nas provas. “A segurança foi muito eficiente. Não houve qualquer vazamento para dar igualdade de qualquer”, afirmou.

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Durante a coletiva, o ministro lamentou alguns incidentes registrados no fim de semana, como a morte de um rapaz em Varginha (MG), vítima de um acidente de trânsito quando estava a caminho do Enem.

“O lado mais triste do Enem foi a morte de um participante, um jovem de 26 anos, que estava indo para o exame e uma carreta na contramão colidiu com a moto. Ele estava buscando a certificação do ensino médio”, disse o ministro.

Mercadante também mencionou o caso de duas gestantes que tiveram contração durante o exame. Uma delas, deu à luz ontem, em Teresina (PI) e o outro caso foi registrado no Rio de Janeiro, neste domingo. “Apesar das fortes contrações [a gestante] fez questão de terminar a prova. Teve uma médica assistindo”

Durante os dois dias de provas, 36 inscritos foram desclassificados por postarem imagens do exame em redes sociais –sendo 12 na avaliação de hoje e 24 nas provas de ontem.

Mercadante informou que o número ainda pode crescer porque o sistema de monitoramento continua para avaliar se houve compartilhamento durante as provas. A eliminação pode ocorrer a qualquer tempo, de acordo com as normas do Exame. Segundo o ministro, foram avaliados cerca de 2 milhões de twitters.

“Não podemos permitir que ninguém ingresse numa vaga não tendo respeitado as regras de um concurso”, disse.

O ministro contou que um radialista de Unaí (MG) foi levado para a delegacia e vai por tentativa de prejudicar concurso público porque ele começou a tirar fotos da prova e tentou deixar o local, o que é vedado. “Não tenho todos os detalhes. Ele foi algemado, foi feito boletim por tentar violar o sigilo da prova”.

No ano passado, 65 candidatos foram eliminados por postarem fotos na rede social quando já estavam no local de prova.

O ministro comentou ainda repercussão nas redes sociais de questão de sábado em que aparecia a palavra ‘gasolina’, grafada com Z. “Nós tínhamos ali uma charge de 1960 que contextualizava exatamente o tema da pergunta. E que estimulava uma certa reflexão da história. Não só gasolina estava com Z (…) como em seguida tem um jeca que usa [a expressão] doutô. Você está lidando com uma linguagem artística, respeita a obra”, argumentou.

“A nossa opção foi manter a charge como foi escrita”, disse. A linguagem faz parte da crítica”, concluiu.

Folha de São Paulo


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