Por AQUILES EMIR

A Comissão de Assuntos Municipais e Desenvolvimento Regional da Assembleia Legislativa do Maranhão realiza nesta quarta-feira (23) reunião para debater a suposta retenção de vacinas contra covid-19, pelo Governo do Estado, que seriam de prefeituras, mas foram destinadas para realização de eventos de massa, como os arraiais de vacinação. Esse tipo de prática estaria em desacordo com o Plano Nacional de Imunização (PNI), já que diversos municípios teriam deixado de imunizar sua população, o que poderia estar contribuindo para o aumento de infecção no Estado.

Arraiá da Vacinação no Pátio Norte

Para esse debate, a comissão aprovou convite aos secretários municipal de São Luís e estadual de Saúde, Joel Nunes e Carlos Lula, respectivamente, para participarem da audiência sobre a distribuição do imunizante. A audiência acontecerá na próxima quarta-feira (23), às 15h, de forma remota.

O objetivo dessa audiência, segundo o presidente da Comissão, deputado Neto Evangelista (DEM), é esclarecer manifestações públicas que ganharam, na última semana, ampla repercussão na imprensa local, que acusam o Estado de reter vacinas destinadas ao município de São Luís, conforme declaração do secretário municipal de Saúde da capital, Joel Nunes, fato este contestado pelo secretário estadual de Saúde, Carlos Lula.

Neto Evangelista acha importante esclarecer a suposta retenção

Para Evangelista é preciso esclarecimentos urgentes uma vez que o cenário da pandemia continua preocupante. “É um cenário de incertezas onde a ocupação de leitos de UTI se mantém alta e a única forma de nos livrarmos desse vírus é com a vacinação em massa”, concluiu Neto Evangelista.

Recentemente, o Governo do Estado promoveu um Arraiá de Vacinação no Pátio Norte Shopping, que seria para atender as populações de São José de Ribamar e Paço do Lumiar, mas o governador Flávio Dino, quando visitou o local gravou um vídeo convocando também moradores de Raposa e de São Luís para irem se vacinar.

A atitude do governador levantou a suspeita sobre quais vacinas estariam sendo utilizadas, já que cada município teria recebido a sua quantidade prevista pelo Ministério da Saúde, ou seja, todas estavam sendo utilizadas, mas ainda havia uma sobra para atender esse chamamento extra.

Por outro lado, o governador, em diversas oportunidades, declarou que estava retendo as vacinas dos municípios que não comprovavam ter utilizado pelo menos 85% das doses recebidas. A medida seria para evitar desperdícios.


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