Por Alex Ferreira Borralho

A advogada Amanda Partata, de 31 anos, chocou o Brasil nessa semana. Em um enredo que envolve término de namoro, ameaças, perseguições, falsa gravidez, chá revelação, café da manhã, envenenamento e mortes do pai e da avó do seu ex-namorado (Leonardo Pereira Alves e Luzia Alves), Amanda foi presa sendo acusada de duplo homicídio.


No que parece ter constituído uma mistura das índoles de Suzane Von Richthofen e de Elize Matsunaga, Amanda resolveu matar os integrantes da família de Leonardo Filho (ex-namorado), isso por não se conformar com o término do relacionamento, tendo ido, na manhã do dia 17 de dezembro, até a casa da família dele levando um café da manhã, com pão de queijo, biscoitos, suco de uva e até bolos de pote comprados em uma renomada doceria de Goiânia. Durante a refeição, somente Leonardo e Luzia tomaram o suco de uva, tendo ambos sentido dores abdominais, além de também apresentarem vômitos e diarreia, o que levou a morte dos dois. Mais de 300 pesticidas estão sendo analisados para tentar identificar qual pode ter sido aplicado por Amanda, eis que a causa dos óbitos foi envenenamento.

No entanto, como as vítimas começaram a apresentar sintomas em um curto prazo de 3 horas após a ingestão dos alimentos, a desconfiança era de que tinha ocorrido uma intoxicação alimentar, tendo a filha de Leonardo (médica Maria Paula Alves) utilizado as redes sociais para insinuar que uma doceria famosa da cidade (local onde foram adquiridos os bolos de pote), poderia ser a responsável pelo estado do pai e da avó, o que mesmo sem a menção ao nome da empresa, foi o que bastou para abalar a credibilidade do empreendimento. Em pouco tempo, muitas pessoas passaram a questionar na internet sobre a contaminação dos produtos, disseminando informações falsas sobre a empresa, abalando a imagem e gerando grande prejuízo, ou seja, o fato viralizou e passou a ser um dos mais comentados do país, com postagens que orientavam as pessoas a não comprarem mais na doceria, pois os produtos estariam todos contaminados, isso no período onde as vendas são mais intensas.

Ocorre que logo no dia 18 de dezembro, a polícia e outros órgãos de fiscalização, como o Procon Goiás, foram até as unidades da empresa para investigações dos produtos, buscando irregularidades e evidências da contaminação, sendo descartado por referidos órgãos qualquer envolvimento da doceria no fato criminoso.

Aí entra em cena, novamente, as redes sociais, desta feita para gerar uma onda de solidariedade a doceria, fazendo as vendas da empresa bombarem, no que constituiu uma nova viralização de postagens de solidariedade e de engrandecimento dos produtos que a Perdomo Doces disponibiliza aos consumidores.

É esse o poder das redes sociais gerado pela conectividade global, disseminando no planeta um grande volume de informações e muitas interações por segundo. Vale destacar que o referido poder é para o bem e para o mal e que nessa quadra, nem sempre o bem vence o mal e o estrago, principalmente de reputações, é facilmente implementado.

Se, por um lado, as redes sociais são um importante aliado de empresas e profissionais, por outro, demonstra que o mau uso delas pode prejudicar ou até mesmo destruir uma carreira ou negócio. Eu, por exemplo, optei por não me arriscar, não tendo redes sociais. Resolvi criar o Direito em Ordem (perfil no instagram) pela paixão que possuo de informar a população sobre assuntos que entendo serem importantes. É que no mundo atual não se pode cometer deslizes! Sendo assim, eu presto um auxílio utilizando um canal com informações relevantes, sem postar nada sobre a minha vida pessoal ou de minha família. Mas respeito o proceder contrário ao meu, vindo daqueles que gostam e entendem que o interessante é expor nas redes sociais tudo que ocorre em suas vidas, opinando de todas as formas sobre os mais variados assuntos e acontecimentos.

No caso contextualizado, as redes sociais acabaram gerando a Perdomo Doces uma crise de imagem, somente porque era a mais famosa doceria de Goiânia, ou seja, mesmo não sendo mencionado o nome da empresa, a sua reputação (bem mais precioso), foi abalada, exatamente, por ser a melhor (algo extremamente positivo).

No mais, desejo a todos uma Ceia de Natal recheada de doces, bolos de pote e de muita harmonia.


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