Jogo sujo na eleição faz CAEMA cortar a água em prédios da Prefeitura de São Luís
A tentativa frustrada do governador Carlo Brandão de indicar o vice na chapa do prefeito Eduardo Braide e assim manter uma parceria política com o município, fez hoje o coronel da política maranhense ordenar a Caema para cortar o fornecimento de água dos principais órgãos da Prefeitura de São Luís. Nenhum governador, ao longo da história, ousou tanto.
É bem verdade que existe um débito da Prefeitura de São Luís com a CAEMA na ordem de R$ 170 milhões, que vem se acumulando tem muito tempo. Negociações foram tentadas ao longo de várias gestões, mas a dívida sempre era esquecida, sem contar que o Estado não paga suas dívidas com o município, a exemplo do IPTU.
Roseana Sarney era adversária de Jackson Lago por décadas, mas nem assim mandou cortar o fornecimento de água que penaliza os servidores municipais em seu local de trabalho. Imagina ficar sem a água nem para a descarga.
Hoje, quarta-feira (03) do novo ano que se inicia, o coronel Brandão não acatou sugestão de ninguém a mandou passar o corte na Fazenda, Saúde, Procuradoria Geral do Município e outros órgãos.
Dívida tem que ser paga, mas existem negociações e prazos elásticos, desde que nenhuma parte fique no prejuízo. A Caema é useira e vezeira em causar prejuízos para o município quando faz execuções de obras e reparos no sistema de distribuição de água nas ruas e avenidas da cidade. A prefeitura tem que sair recolhendo os lixos deixados pela empresa, além de fazer a recuperação asfáltica ao longo de muitas décadas.
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