Histórias de superação de pessoas acompanhadas pelo Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua marcam trabalho assistencial da gestão do prefeito Edivaldo

Dormir sobre um papelão na rua, em praças e rodoviárias e outros espaços públicos ficou nas lembranças de Benedito Costa, 52 anos, que viveu nas ruas por quase 10 anos e conseguiu dar a volta por cima. Sair da invisibilidade e vencer as dificuldades e preconceito vai além da força de vontade, são necessários apoio e orientação. A história de Benedito, assim como a de Jéssica Campos, que também viveu nas ruas, são similares em alguns aspectos, entre eles, e um dos mais importantes – ter sido acompanhados pelo Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua (Centro Pop), equipamento social da Prefeitura de São Luís, gerenciado pela Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social (Semcas) e que integra a política assistencial da gestão do prefeito Edivaldo Holanda Junior.

Benedito Costa chegou no Centro Pop em 2015. Através do Serviço fez cursos, foi inscrito no Cadastro  Único (CadÚnico) para ter acesso aos programas e serviços socioassistenciais, foi acolhido no abrigo para população de rua. Depois, passou a receber o Beneficio Eventual de Moradia, e com a inscrição no programa federal Minha Casa, Minha Vida (MCMV) foi contemplado com a casa própria, no Residencial São Jerônimo, localizado no bairro Santa Bárbara. No período de março a junho deste ano, 52 pessoas que viviam em situação de rua foram inscritas no programa MCMV.

“Eu cheguei na rua após a morte da minha mãe e uma grande desestruturação familiar que desaguou em muitas brigas. Minha vida começou a mudar no dia que cheguei no Centro Pop. Tive apoio psicológico e da assistente social e comecei a jornada para transformar com os auxílios que fui recebendo. Hoje estou recebendo o auxílio emergencial, mas o que eu quero mesmo é um emprego, pois sou técnico em informática e na área da saúde. Aliás, só tem uma coisa agora que desejo tanto quanto conseguir um emprego, é fazer um curso superior”, desabafou Benedito.

Na data que marca o Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua – 19 de agosto –  as histórias contadas, se juntam a outras e falam do quanto respeitar o Decreto n. 7.053/2009, que instituiu a  Política Nacional para a População em Situação de Rua é crucial para o cuidado com essas pessoas.

“Posso dizer que a gestão do prefeito Edivaldo tem feito uma revolução silenciosa, que nem sempre ganha a visibilidade de outras ações. A Prefeitura tem trabalhado para transformar a vida dessas pessoas, consideradas invisíveis e fazendo com que elas assumam seu lugar como sujeito de direitos. Juntamente com outras secretarias municipais, a Prefeitura, por meio da Semcas vem desenvolvendo  um conjunto de ações que vão da acolhida aos encaminhamentos para habitação e demais políticas públicas. Durante a pandemia, a cidade pôde comprovar nossa atenção junto à essa população prioritária. Articulada com outros órgãos da sociedade civil e Governo do Estado ofertamos as maiores e melhores assistências”, declarou a secretária municipal da Criança e Assistência Social, Andréia Lauande.

 

SERVIÇOS

A Semcas executa serviços de caráter continuado voltados para pessoas em situação de rua, são eles: os Serviços de Abordagem Social,  Especializado para Pessoas em Situação de Rua (Centro Pop) e Acolhimento Institucional. O Serviço de Abordagem Social acontece nos espaços públicos, fazendo a identificação das pessoas e, de acordo com as necessidades, fazendo  o encaminhamento a outras políticas e/ou serviços.

Já o Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua (Centro Pop) proporcionam também espaço para realização de higiene pessoal, guarda de pertences, lavagem de roupa, café da manhã  e por meio da parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedes), a referida população tem acesso aos Restaurantes Populares para as refeições de almoço e jantar.

No Serviço de Acolhimento Institucional, por meio do abrigo para população adulta de rua, preferencialmente para pessoas do sexo masculino, são acolhidas pessoas entre 18 e 59 anos com capacidade para 50 pessoas, conforme a legislação. Durante a pandemia, a Semcas estruturou mais duas unidades provisórias de acolhimento e chegou a receber mais de 300 pessoas nesses espaços. Permanece a unidade dos Combonianos para situações específicas de cuidados com a saúde.

Essas ações se articulam com outras políticas e de outras organizações governamentais e não governamentais, como por exemplo, a saúde, que pode ser Consultório na Rua, Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e outras unidades, comunidades terapêuticas, entre outras.

VITÓRIA

Um outro caso de quem viveu nas ruas e hoje conta a história da vitória com orgulho é Jéssica Campos, 28 anos. Jéssica foi abusada sexualmente aos 12 anos dentro de casa, entrou em depressão pós-parto e acabou indo para rua. “Eu meio que perdi o desejo de existir e passei a viver de qualquer jeito. Fiquei depende de substâncias psicoativas Eu não tinha mais esperança de nada. Conheci o Centro Pop em 2018 e, a partir do apoio que recebi, eu fui mudando e passei a ter vontade de viver depois de muito tempo. Hoje eu sou feliz com meu esposo, minha casa, que fica sempre arrumadinha. Sou muito grata a Deus que me abençoou”, comemora Jéssica, que também foi beneficiada com o imóvel no Residencial São Jerônimo.


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