urbanaUm funcionário da Blitz Urbana, órgão vinculado à Secretaria de Urbanismo e Habitação (Semurh), morreu após ser convocado para participar de uma ação ilegal, no último domingo (2). Raimundo José Abreu Pinto, que estava de folga, mas foi obrigado a deixar sua família no domingo para participar da ação funesta, ao retornar do cumprimento da “missão”, foi atropelado e morreu no Socorrão. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu ao ferimento.

De acordo com informações obtidas pelo blog, a convocação para realização da ação, partiu de um fiscal da Blitz Urbana, identificado por Rubemar Marques. Ele teria entrado em contato com outros três funcionários do órgão que estavam de folga para efetivarem o procedimento ilegal, até onde se sabe, sem o consentimento dos seus chefes e/ou superiores.

O objetivo da operação da Blitiz Urbana era um só: acabar, à força, com o protesto que os ex-cooperados da Result e Multicooper realizavam na porta da Prefeitura. A ação que estava desprovida de devida Ordem de Serviço (OS) ou de processo administrativo para realização do procedimento, recolheu faixas, barracas, cadeiras, televisão e um caixão, usado pelos manifestantes para chamar a atenção da opinião pública em relação às suas reivindicações.

Além disso, os funcionários da Blitz Urbana que foram tirados de casa em pleno domingo, para participarem da ação, não receberam hora extra, lanche e almoço e muito menos contaram com o apoio da Guarda Municipal, algo que é indispensável na realização desse tipo de procedimento.

O Prefeito Edivaldo de Holanda Júnior e o Secretário Municipal de Urbanismo e Habitação, Diogo Diniz Lima, precisam explicar para a família do falecido, inicialmente, e posteriormente para toda a nossa cidade, três questionamentos que precisam ser esclarecidos:

1º – Essa prefeitura tem comando ou cada um faz o que lhe der na telha?

2º – O prefeito, o secretário e o chefe da blitz urbana sabiam ou não sabiam da missão de acabar com a manifestação pacífica e democrática dos cooperados?

3º – O chefe do poder executivo municipal vai honrar um servidor que tombou no efetivo cumprimento do dever ou vai negar essa honraria a um pai de família que saiu do conforto do seu lar para morrer vítima de incompetências administrativas e despreparo total para o trato da coisa pública?

Com a palavra o senhor prefeito de São Luís.

Do Blog de Marcelo Vieira


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