A escassez de água em São Paulo ganhou as manchetes nacionais. Diariamente emissoras de rádios, TVs, sites e jornais impressos denunciam a situação caótica no maior Estado brasileiro e da América Latina.

A ausência do líquido precioso em São Paulo fez turbinar a campanha da reeleição da presidente Dilma Rousseff a partir do momento em que ela mostrou que o problema exibe a incompetência dos governos tucanos e a negligência da administração paulista em não aceitar a ajuda do governo federal. Acabou respingando na campanha de Aécio Neves.

A lata d’água na cabeça dos paulistas dói. Aqui no Maranhão, não. Ficar sem água ou ter que comprar o líquido de carros pipas em Sampa é um sacrifício. Aqui no Maranhão é diversão.

Há 40 anos foi feito o último investimento no sistema de abastecimento de água em São Luis, por exemplo, no governo de João Castelo. De lá pra cá nunca mais. O projeto Italuis da era Castelo desloca água do Rio Itapecuru para a capital.

Mas com os passar dos tempos e sem manutenção ou ampliação, ficou defasado, sem contar com o aumento populacional de 500 mil para mais de 1 milhão de habitantes só em São Luís.

Aqui na capital dezenas e dezenas de bairros reclamam a ausência diária do líquido precioso. Sãos comuns as cenas de pessoas levantando pela madrugada com as latas de água na cabeça, ou carros pipas e carroças abastecendo a preços duros e altos. São Luís tem hoje mais de 70% das comunidades sem água.

A situação no interior é pior ainda. Recentemente em Imperatriz a cidade toda passou uma semana inteira sem água e mais da metade dos bairros compra o líquido todos os dias faz tempo. A prefeitura quer afastar a Caema da responsabilidade pelo abastecimento. Claro, ninguém quer pagar e não receber.

A Caema é ligada à Secretaria de Estado da Saúde, comandadas pelas mãos hora duras e hora leves do cunhado da governadora, Ricardo Murad. O órgão investe altas somas em planos de saúde superfaturados para funcionários e jorra milhões na prefeitura da esposa de Murad em Coroatá, Teresa Murad. E até hoje ninguém sabe onde o dinheiro vem sendo aplicado.

Mas voltando à escassez da água em São Paulo, Dilma garantiu que, insistentemente tem se oferecido para ajudar no problema. E mais: acaba de liberar R$ 1 bilhão para sanar a questão. O dinheiro já está na conta da Caixa Econômica Federal.

Para Dilma Rousseff o Maranhão não existe, é o cu do mundo, e pouco importa se tem água ou não. Pouco importa se para os maranhenses água é saúde e saúde é vida. Para ela o que interessa mesmo são os votos de nós otários e abestados.


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