Corajoso, juiz suspende projeto racista de Marta Suplicy, e Marta Suplicy chama a decisão de… racista!
Está de parabéns o juiz José Carlos do Vale Madeira, da 5ª Vara da Seção Judiciária do Maranhão, que teve a coragem de defender a Constituição da República Federativa do Brasil. Vejam a que ponto chegamos: ter de parabenizar um juiz por… seguir a lei! O que Vale Madeira fez? Suspendeu editais do Prêmio Funarte de Arte Negra, do Ministério da Cultura, destinados apenas a projetos de “criadores negros”. Segundo o juiz, eles “abrem um acintoso e perigoso espectro de desigualdade racial”. Na mosca! O jornal O Globo não retrata a realidade ao afirmar que ele suspendeu os “editais de incentivo à cultura negra”. Errado! O problema não está em incentivar a cultura negra (na suposição de que ela exista, claro!, o que é falso). A odiosa discriminação — contra negros e não negros — está em restringir os projetos a pessoas que tenham uma determinada cor de pele.
A coisa é de tal sorte estúpida que a Funarte se recusou a receber o projeto de dez negros que, sob direção do dançarino Irineu Nogueira, também negro, tentaram inscrever o espetáculo “Afro Xplosion Brasil”. Ana Claudia Souza, diretora do Centro de Programas Integrados (CEPIN) da Funarte, informou que o grupo foi vetado porque está sendo representado pela Cooperativa Paulista de Dança, cujo presidente, o bailarino Sandro Borelli, é branco!!! Tratava-se de mera questão burocrática. O grupo apresentou a proposta por intermédio de uma pessoa jurídica para evitar o desconto de 27,5% do Imposto de Renda na verba pedida, de R$ 150 mil.
Marta Suplicy, a artífice genial da ideia, não teve dúvida: no programa “Bom Dia, Ministro”, desta quarta, classificou a decisão do juiz de “racista” e anunciou que o governo já recorreu. Essa grande pensadora institui um projeto que discrimina as pessoas pela cor da pele, em flagrante desrespeito à Constituição, mas chama de “racista” o ato que restabelece o império da lei.
O primeiro edital foi lançado no dia 20 de novembro do ano passado. O prazo teve de ser dilatado duas vezes porque os projetos não apareciam. No rádio, afirmou a preclara:
“No começo tivemos poucas pessoas apresentando projetos. Então nos demos conta de que os criadores negros não tinham acesso a esse edital. Quando pedimos para as regionais do Ministério da Cultura fazerem seminários, irem atrás das comunidades, das instituições negras, de 18 projetos chegamos a mais de dois mil (foram, no total, 2.827). Hoje temos o problema inverso, de selecionar para as poucas vagas que temos.”
É parolagem das grossas. Até os beneficiários do Bolsa Família (com suposta renda entre R$ 70 e R$ 140) têm acesso, como reconhece o governo, a telefone celular e redes sociais! São os excluídos sociais digitalmente incluídos, uma nova categoria criada pelo petismo, entendem?… Por que os “criadores negros” não teriam acesso aos editais? O que o governo fez foi buscar uma solução para o problema que ele próprio criou. Como os projetos não apareciam — e não porque negros sejam incapazes disso, é óbvio —, o ministério teve de dar um jeito de pari-los. E por que não apareciam? Porque o Brasil é menos racista do que o governo. País afora, apenas uma minoria extrema de criadores negros rejeita a presença de brancos.
De resto, “cultura negra”, assim como “cultura indígena” ou “cultura branca” são mistificações criadas pelo pensamento politicamente correto. Não existem! Mas deixo para outro post.
Por Reinaldo Azevedo
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Imagine se fosse o contrário: um edital que só previsse a inscrição de pessoas brancas e vedasse a inscrição de pessoas negras. Os Centro de cultura afro-descendentes, Centro de cultura das minorias, Centro de Umbandistas brasileiros, ministra da igualdade racial, ministra da sinecura etc…fariam um escândalo nacional, e com toda razão. Então, parabéns ao Juiz José Carlos Madeira que evitou esta espécie de facismo às avessas imposto por idiotas como Marta Suplicy.
Só o fato dele ter acabado com aquela cobrança de laudêmio já dispensa qualquer comentário. A ilha de São Luís tem uma dívida histórica com Dr. Madeira.
MADEIRA NESSA MARTA PICARETONA! NAO SEI QUEM EH MAIS PICARETA DESSAS DUAS…KKKKK…
QUANTOS JUIZES NEGROS TEMOS NESSA JUSTIÇA FEDERAL VEDETONA DO MARANHAO……
decisao de juiz nao si discutem si cumpri…… di..olho
É o que se espera de um magistrado sério. Notavel saber do oficio, decisão com independência e juizo conforme suas convicções. Aliás isso é muito raro a nivel de Maranhão. Parabéns ao homem do martelo.
Essa MarTAXA SUPLÍCIO é uma vagaba…………
Botei fé no sr juiz.. Parabéns…….
O único uso do pensar sobre o “politicamente correto” é dizer que lei é lei. Atente-se ao edital, a concepção de cidadania correta, segundo a ciência. Pois imagino que com esse texto totalmente descolado da realidade somente expressando achismo sobre o fato, você não deve ter conhecimento das Ciências Sociais, que diferentemente disso que você fez busca um olhar a realidade captando suas articulações. E 1, o edital prevê incentivo a artistas negros por visualizar que muitos desses não tem acesso a produção. Se tratando disso a realidade fala mais que qualquer outra coisa. 2 a historia brasileira é marcado por um rechaço a cultura negra, colocando sua historia em via marginal da composição da historia do Brasil. O presente edital não remete somente a quem escreve o projeto sendo declarado Negro, mas também a valorização de uma parte da cultura brasileira que fragmentada por um pensamento etnocêntrico, capaz de apenas pensar a hsitoria do Brasil a partir de Cabral e usar a imagem do negro e cultura negra somente para compor um quadro bonito de um país que respeita a diversidade. Reconhecer as diferenças, desigualdades e diferentes formas de acesso ao espaço publico não é ato de discriminação, cidadania não se faz com base na homogeneidade, muito menos igualdade.
O projeto não proibia brancos de participar.
Só dizia que o diretor ou o produtor precisavam ser autodeclarados afrodescedentes.
Mas a falta de informação vindo do Reinaldo Azevedo não é nenhuma novidade