O paciente que procura o serviço nas unidades de saúde da Prefeitura é recebido por um profissional da enfermagem que colhe informações gerais sobre a saúde e o hábito do fumo

De janeiro de 2017 a maio deste ano, a Prefeitura de São Luís realizou mais de 6 mil atendimentos de pessoas que procuraram a rede pública municipal em busca de tratamento para parar de fumar. Como apoio a esta parcela da população, a gestão do prefeito Edivaldo Holanda Junior mantém o Programa Municipal de Controle do Tabagismo, coordenado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus) que realizou, na sexta-feira (31) – Dia Mundial sem Tabaco, palestra que teve como objetivo alertar acerca dos malefícios do uso do cigarro para a saúde. A ação ocorreu no Centro de Saúde da Liberdade, das 8h ao meio-dia. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é responsável atualmente por mais de dois terços dos casos de câncer de pulmão no mundo. A exposição passiva ao tabaco, em casa ou no ambiente de trabalho, também pode causar a doença.

De acordo com informações da Coordenação de Combate ao Tabagismo da Semus, somente no primeiro quadrimestre de 2019 foram consolidados na rede municipal mais de 850 atendimentos nas unidades de saúde, uma média aproximada de sete atendimentos por dia. O secretário municipal de Saúde, Lula Fylho, destaca o sucesso do tratamento. “O profissional de saúde determina se aquela pessoa precisa ou não de um acompanhamento mais especializado, mas é o usuário que decide seguir o tratamento. Nós orientamos sobre os males do tabagismo e incentivamos o paciente, uma rotina que tem sido exitosa”, diz.

O paciente que procura o serviço nas unidades de saúde da Prefeitura é recebido por um profissional da enfermagem que colhe informações gerais sobre a saúde e o hábito do fumo (quantos cigarros consome por dia, por exemplo) do paciente. Ele também responde a perguntas que seguem um modelo internacional denominado Teste de Fagerström.

A partir destes dados, é traçado um perfil do usuário, que é orientado a frequentar – em uma das unidades próximas à residência – as reuniões do grupo de apoio contra o tabagismo. Além disso, são fornecidos adesivos de nicotina (de 7, 14 e 21 mg) que, dependendo da necessidade, devem ser usados semanalmente e são essenciais para diminuir os efeitos das crises de abstinência. O tratamento dura de seis meses a um ano, podendo variar caso a caso.

O aposentado Ademir Santos, de 61 anos, fuma há mais de 30 anos. Ao saber do serviço da Semus para quem quer parar de fumar, procurou o Centro de Saúde da Liberdade e será acompanhado. “Eu fiz um esforço e sei que, se conseguir, vou ter mais qualidade de vida”, afirmou.

O número de usuários que deixaram de fumar poderia ser maior, caso houvesse conscientização. Somente no primeiro quadrimestre deste ano, 27,5% das pessoas abandonaram o serviço de assistência do tabagismo por conta própria, mesmo sendo assistidos.


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