Até parece que estava tudo armado. Transpareceu agora que estava, na verdade, tudo combinado. Não por culpa da TV Difusora, apesar de ser agora dirigida por um grupo do PDT, mas a emissora foi obrigada a suspender o debate que ocorreria hoje à noite entre os candidatos a prefeito. Tudo começou com uma ação do candidato Eduardo Braide, aliado do governador, para evitar que o prefeito não fosse confrontado e tivesse que se explicar à população.

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Edivaldo Holanda vem fugindo de debates como o diabo foge da cruz. Não participou até agora de nenhum deles, com os empresários, médicos, professores, enfermeiros e servidores públicos municipais. Mostra que tem medo das indagações sobre a real situação da capital. Teme que a São Luís da sua propaganda eleitoral desmanche.

Tudo foi arquitetado dentro do Palácio dos Leões, o principal torcedor para que Holanda ganha a eleição no primeiro turno. O prefeito, na ótica de Flávio Dino, não pode ficar exposto à verdade.

Foi daí, então, que o deputado aliado do governo, Eduardo Braide entrou com uma ação e ganhou na Justiça o direito de participar do debate que estava restrito aos candidatos Edivaldo Holanda, Wellington do Curso, Eliziane Gama e Fábio Câmara, por causa da representação dos partidos deles na Câmara Federal.

Como a Justiça deu ganho de causa ao parlamentar Eduardo Braide, não poderia jamais se furtar de conceder o mesmo direito aos demais que estavam de fora, como Rose Sales, Cláudia Durans, Zéluis Lago e Valdeny Barros. Com um número de nove candidatos, seria impossível a realização do debate.

E foi o que exatamente o que aconteceu. A TV Difusora cancelou o debate. Ou seja: foi obrigada a cancelar. O único que se beneficiou foi o prefeito Edivaldo Holanda Júnior, que acredita que possa, com muitas mentiras, ganhar a eleição no primeiro turno.


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