Stênio e Rigo defendem estado de calamidade pública por conta da seca no Maranhão
Waldemar Ter/ Agência Assembleia
Os deputados Stênio Resende (PRTB) e Rigo Teles (PV) lamentaram, na sessão desta segunda-feira (30), que uma seca intensa esteja prejudicando a safra em várias regiões do Estado.
Resende disse que percorreu, nos últimos dias, vários municípios do Maranhão e constatou que os pequenos agricultores e criadores são os mais prejudicados em regiões como Leste, Médio-Sertão, Vale do Pindaré e Mearim.
O deputado contou que viu centenas de animais morrendo de fome por falta de chuva no Estado. “Não tem água correndo nos pequenos riachos. Eu daqui, há menos de um mês, chamava a atenção para os grandes rios do Maranhão que já estavam com a sua capacidade de água em menos da metade. E agora, vi centenas e centenas de açudes e barragens secas em quase todo Estado do Maranhão”, relatou Stênio Resende.
Ele defendeu que seja decretado estado de emergência em função da seca que toma conta do Estado. “É uma pena ver o Estado nessa situação, mas cabe a eu chamar a atenção dos órgãos competentes para que estudem uma maneira mais rápida de ajudar, porque realmente precisa, porque são os pequenos criadores e agricultores do nosso Estado que estão prejudicados”, afirmou.
De acordo com Resende, na região de Balsas, por exemplo, as primeiras chuvas eram no final de setembro, mas está chegando a dezembro “sem que nenhuma gota de água ter caído na região do médio Mearim ou um chuvisco ter caído no Vale do Pindaré”.
O deputado Rigo Teles chamou atenção para o mesmo problema e garantiu que a seca atual é uma das piores nos últimos 20 a 30 anos. “O momento na realidade é de calamidade. Eu também tenho percorrido vários municípios do Estado e tenho visto, in loco, a realidade do Maranhão, que eu acredito, que nos últimos vinte, trinta anos, nunca se viu uma seca tão grande que assola o nosso Estado como está acontecendo agora”, contou.
Rigo Teles disse também que os animais estão morrendo por falta de água. “Mas o pior é que já estamos preocupados em esse problema chegar ao ser humano. Há povoados, no interior do Maranhão, aquele mais longínquo, em que os açudes já secaram, os poços artesianos também, e em alguns, até os poços mais conhecidos como cacimbão que ainda hoje temos no interior do Maranhão, também, estão secando”, relatou.
O deputado do PV defendeu que o Maranhão decrete estado de calamidade pública para ser reconhecido pela União, “para que se possa viabilizar recursos tanto do município quanto no Estado, como da União para que, neste momento, possamos evitar uma catástrofe no Estado do Maranhão por seca”.
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