Do Jornal Nacional 
playboy

O traficante mais procurado do Rio de Janeiro morreu neste sábado (8) durante uma operação policial. Celso Pinheiro Pimenta, o Playboy, era condenado por tráfico de drogas, roubo e homicídio. Ele chefiava uma das quadrilhas mais violentas do país.

O traficante foi morto no Complexo da Pedreira, no subúrbio da cidade. A operação foi comandada por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Policia Federal e contou com o apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais, da Polícia Civil e do centro de inteligência da Polícia Militar.

4378998_x360Cem policiais entraram na favela com carros blindados e a ajuda de um helicóptero. Os agentes descobriram que Playboy poderia estar em três pontos diferentes da favela. Pela manhã, os policiais encontraram o traficante em um dos endereços.

Houve troca de tiros. O bandido reagiu, levou dois tiros de fuzil, um no peito e outro na perna, e foi levado para o hospital. Mas não resistiu aos ferimentos e chegou morto.

Celso Pinheiro Pimenta era o traficante mais procurado da cidade. O Disque-Denuncia oferecia recompensa de R$ 50 mil para quem tivesse informações sobre ele. Era chamado de Playboy porque veio de uma família de classe média. Começou no crime roubando casas. Também tinha condenações por tráfico de drogas e homicídio qualificado.

“A saída do playboy do cenário causa pelo menos em princípio, por um período, um grande baque tanto na atuação dessa facção, relacionada principalmente às invasões, tomadas de territórios, quanto em relação aos assaltos às cargas”, afirma o delegado da Polícia Federal João Luiz Araújo.

Playboy chefiava a principal quadrilha de roubo de carga e veículos no estado. Trocava o que roubava por armas e munição. A localização do morro da Pedreira facilitava as ações. A favela fica perto de importantes vias de acesso ao Rio de Janeiro: A Avenida Brasil e a rodovia Presidente Dutra.

Em uma ação, em abril, a quadrilha de playboy rendeu o motorista e os seguranças que faziam a escolta de um caminhão. Os criminosos levaram aparelhos eletrônicos no valor de R$ 600 mil. O morro da Pedreira não tem Unidade de Polícia Pacificadora. Por isso, passou a abrigar traficantes que fugiram de outras comunidades. Nos últimos anos, playboy desencadeou uma guerra com bandidos rivais, no complexo de favelas da região. Os confrontos se transformaram em um dos maiores desafios da polícia.

Em dezembro do ano passado, a quadrilha roubou 193 motos dentro de um galpão do Departamento de Transportes Rodoviários. Cem criminosos participaram da invasão. Dias depois, as motos foram devolvidas por ordem do traficante.

Em outubro, quatro criminosos da quadrilha também invadiram a piscina da Vila Olímpica de Honório Gurgel, subúrbio da cidade. A Polícia Militar informou que haverá novas operações no conjunto de favelas da Pedreira.

“A partir de hoje o complexo está ocupado e as ações visando prisão de marginais e recuperação de drogas e armas elas continuarão”, diz o coronel da Polícia Militar Antônio Goulart.


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