Um caso de desumanidade aguda e de incursão em falta contra os direitos humanos e contra a dignidade humana vem acontecendo neste momento no Maranhão com os profissionais que trabalham para a Funasa em aldeias indígenas, como mostram as fotos acima e abaixo, em que eles tiveram que usar fotos com rostos distorcidos com receio de punição.

Os médicos cubanos, assim como os outros profissionais da equipe de saúde (enfermeiros, técnicos de enfermagem, dentistas, auxiliar de dentista e motoristas) são obrigados a morar na aldeia, dormindo em colchonete no chão ou redes nas casas dos indígenas ou nas escolas, sem nenhuma qualidade de vida.

Além disso, a falta de o mínimo de conforto até mesmo para higiene pessoal, não existindo banheiro, alojamento adequado e segurança, não tendo horário de almoço sendo assim obrigados a almoçarem com os índios e cada dia numa casa diferente.

Os profissionais não recebem horas extras, adicional noturno etc… (direitos trabalhistas adquiridos). Várias reclamações já foram feitas aos superiores e o que foi dito pelos coordenadores é que, quem não aceitar dormir na aldeia que peça demissão, pois existem outros profissionais que aceitam. O médico cubano que não aceitar será excluído do programa mais médico e retornará a Cuba.

De dezembro de 2014 a abril de 2015 já foram demitidos vários profissionais que não aceitaram dormir nas aldeias.

Isto está acontecendo em todos os polos base da FUNASA (Barra do Corda, Amarante, Montes Altos, Arame, Grajaú, Santa Inês, Zé Doca). Os profissionais estão sendo tratados pior que escravos.

Em relação aos médicos cubanos e aos outros profissionais de saúde que estão à disposição da FUNASA, DSEI-MA/SESAI/MS e da DIASI/DSEI-MA/SESAI/MS, que tem como Coordenador Distrital de Saúde Indígena o senhor Alexandre Oliveira Cantuária e sendo a Chefe da DIASI/DSEI-MA/SESAI/MS a senhora Elmorane Nogueira Goulart Coelho Mendonça e Coordenador do Programa Mais Médico o senhor Vinícius Mendes, alguma providência precisa ser tomada em caráter de urgência.

Então, já é hora do Ministério Público e Ministério Público do Trabalho olharem com a devida atenção para o caso, antes que o Maranhão mais uma vez ocupe as páginas da imprensa nacional de forma negativa.

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