Preso há três anos acusado como agenciador do pistoleiro Johnatan que matou o jornalista Décio Sá, em abril de 2012, José Raimundo Sales Chaves Júnior,  conhecido por Júnior Bolinha, voltou a acusar o empresário Marcos Túlio Regadas, dono da construtora Franere, de ter participado no consórcio que mandou executar o profissional da imprensa.

Na presença de juíza da 5ª Vara Criminal, respondendo pela 6ª Vara Criminal, dos advogados do empresário e do jornalista Marco Deça, do serventuário da Justiça e de policiais que acompanhavam o conduzido, Bolinha confirmou que a carta em que ele acusa Marcos de ter participação no crime foi escrita por ele próprio.

Bolinha disse abertamente que o empresário não quer ser acareado e que foge da presença dele na Justiça por saber que ele sabe de tudo, inclusive das reuniões em que foi decidida a morte do jornalista.

O agenciador do pistoleiro que ceifou covardemente a vida de Décio Sá deixou claro também que o então secretário der Segurança Pública, hoje deputado federal, Aluísio Mendes, sabe também da participação do dono da Franere no caso e que abafou tudo para não prejudicar o empresário, de quem teria recebido ajuda oculta na campanha eleitoral do ano passado.

Hoje, às 9h aconteceria um audiência entre Júnior Bolinha e os blogueiros que reproduziram a carta dele no ano passado em que ele acusa o empresário de ser um dos mandantes do crime.

A audiência não ocorreu por causa da ausência do titular deste blog (doente com fortes dores na coluna por causa de um acidente sofrido em Barreirinhas), além de não ter recebido a notificação judicial, assim como os blogueiros Luis Pablo e Neto Ferreira também não foram pessoalmente notificados em seus endereços.

Uma nova audiência acontecerá no dia 28 de abril e, agora já confirmada a data, todos irão comparecer. Nos autos do processo que o empresário move contra eles, incluindo o jornalista Marcos Deça, foram arroladas como testemunhas o deputado Raimundo Cutrim e o promotor do Meio Ambiente Fernando Barreto.

Cutrim não nega pra ninguém que tem elementos que comprovam a participação de Marcão da Franere no assassinato. Bolinha, na carta, afirmou que a próxima vitima seria o promotor Fernando Barreto por ter atrapalhado os negócios da Franere em ações de devastações e impactos ambientais.

Com a forte acusação sobre o empresário, resta agora ao secretário de Segurança Pública, delegado Jefferson Portela, reabrir o caso. E que toda a verdade seja esclarecida.


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