Doleiro Youssef entrega Dilma e Lula: eles sabiam de tudo
Operador do roubo diz em depoimento que Dilma e Lula sabiam de tudo
Diário de Poder
Ex-presidente Lula e a atual presidente Dilma Rousseff tinham pleno conhecimento do esquema de corrupção que pode ter roubado R$ 10 bilhões dos cofres da Petrobras, segundo revelou o caixa do esquema, megadoleiro Alberto Youssef, em depoimento à Polícia Federal e o Ministério Público Federal. A revelação está na edição da revista Veja que circula nesta sexta-feira.
Segundo Veja, na última terça-feira, o doleiro Alberto Youssef entrou na sala de interrogatórios da Polícia Federal em Curitiba para prestar mais um depoimento em seu processo de delação premiada. Como faz desde o dia 29 de setembro, sentou-se ao lado de seu advogado, pôs os braços sobre a mesa, olhou para a câmera posicionada à sua frente e se colocou à disposição das autoridades para contar tudo o que fez, viu e ouviu enquanto comandou um esquema de lavagem de dinheiro suspeito de movimentar 10 bilhões de reais. A temporada na cadeia produziu mudanças profundas em Youssef. Encarcerado desde março, o doleiro está bem mais magro, tem o rosto pálido, o cabelo raspado e não cultiva mais a barba. O estado de espírito também é outro. Antes afeito às sombras e ao silêncio, Youssef mostra desassombro para denunciar, apontar e distribuir responsabilidades na camarilha que assaltou durante quase uma década os cofres da Petrobras. Com a autoridade de quem atuava como o banco clandestino do esquema, ele adicionou novos personagens à trama criminosa, que agora atinge o topo da República. Perguntado sobre o nível de comprometimento de autoridades no esquema de corrupção na Petrobras, o doleiro foi taxativo:
— O Planalto sabia de tudo!
— Mas quem no Planalto?, perguntou o delegado.
— Lula e Dilma, respondeu o doleiro.
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Brasil é o terceiro país com maior dívida externa, atrás da Espanha e EUA
FMI alerta ainda para a necessidade de países reduzirem sua dependência do exterior
AMANDA MARS / EL PAÍS Madri / São Paulo 30 SEP 2014 – 10:02 BRT
Arquivado em: FMI Dívida externa Finanças internacionais Recessão econômica Conjuntura econômica Brasil América do Sul América Latina Organizações internacionais Economia América Relações exteriores Finanças
A diretora do FMI, Christine Lagarde. / EFE
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O Brasil saltou da sexta para a terceira posição na lista dos países com o maior volume de dívida junto a credores estrangeiros, apontou relatório divulgado nesta terça-feira pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). O país ficou atrás apenas da Espanha, segundo mais endividado, e dos Estados Unidos, que lidera o ranking. De acordo com os dados do FMI publicados pelo jornal O Globo, a dívida externa brasileira total atingiu 750 bilhões de dólares (o equivalente a 1,8 trilhão de reais), ou 33,4% do Produto Interno Bruto (1,01% do PIB global). O órgão observou ainda que o governo brasileiro deve agir com rapidez para reduzir o prejuízo.
No topo da lista figura os Estados Unidos. A dívida externa norte-americana é a mais alta do mundo, chegando a 5,5 trilhões de dólares no fim de 2013, enquanto a Espanha deve 1,4 trilhão de dólares. Mas há uma diferença de peso entre o primeiro e o segundo casos: para os Estados Unidos, esses créditos externos representam 34% de seu Produto Interno Bruto, enquanto para os espanhóis, a dívida equivale a 103% de sua economia. Os números vêm do capítulo 4 do novo relatório global de previsões que o FMI, no qual o órgão alerta sobre a necessidade de continuar reduzindo esse tipo de desequilíbrio.
“Os riscos sistêmicos derivados dos desequilíbrios globais diminuíram, mas reduzir os empréstimos externos nas economias credoras requer melhoras nas balanças correntes e um crescimento mais forte”, afirma o FMI. Mas essa necessidade de atingir uma expansão econômica mais equilibrada (nem muito apoiada na demanda externa, nem demasiadamente dependente da interna) não afeta só os países mais deficitários, mas também aqueles que têm “margem graças a seus potentes superávits”, adverte o organismo, na semana anterior à sua reunião anual.
O Fundo incentivou a Alemanha, que faz parte desse grupo, a impulsionar seus investimentos para animar a economia, mas não teve muito êxito.
Na lista dos maiores credores do mundo figuram o Japão (3 trilhões de dólares) e a China (1,6 trilhões de dólares). Esta, em 2006, antes da grande tormenta financeira, ocupava a sétima posição na mesma classificação. A Alemanha, que era o segundo maior naquele ano, encerrou 2013 como o terceiro grande credor mundial, com 1,6 trilhões de dólares emprestados a outros países.
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Por outro lado, os Estados Unidos e a Espanha já eram os mais endividados com estrangeiros antes da crise. O FMI explica que os cortes drásticos nas perspectivas econômicas dos maiores endividados após a crise reduziram o valor dos ativos localizados nesses países. Apesar de gerar um efeito negativo para a riqueza do país, isso também significa um valor mais baixo para seus empréstimos ao exterior, o que pressupõe um ganho de capital. “Os Estados Unidos foram únicos nisso: mesmo sendo os mais endividados e terem uma grande revisão para baixo de suas perspectivas de crescimento, o valor de seus ativos cresceu por causa da preocupação em encontrar refúgios seguros, o que resultou em uma perda de capital na sua posição de investimento internacional”.
Os desequilíbrios globais caíram em torno de 30% entre 2006 e 2013, já que alguns déficits na balança corrente, como o dos Estados Unidos, ou superávits, como o da China, se aproximaram. Mas “os superávits de alguns países do núcleo forte da zona do euro, ao contrário, se mantiveram amplos”, afirma o Fundo. Além disso, eles se deterioraram nos mercados emergentes.
Mais investimento público em infraestruturas
O FMI, que se prepara para reunião anual diante da zona do euro completamente estancada e com potências emergentes como o Brasil em recessão, também aborda em seu relatório de perspectivas mundiais a necessidade de se apoiar no investimento público para impulsionar as infraestruturas. “Os custos de endividamento são baixos e a demanda é fraca nas economias avançadas, e em muitos mercados emergentes e economias desenvolvidas existem limitações em matéria de infraestruturas”, indica o documento.
O problema da receita é a disparidade dos cenários. A Espanha, por exemplo, deixa para trás uma era de investimentos em infraestrutura que passará para a história ligada às palavras “excesso” e “extravagância”, já que muitas grandes obras logo se mostraram desnecessárias, com imagens bastante icônicas, como a do aeroporto de Castellón, que nem chegou a ser inaugurado.
“Um aumento de 1% do PIB no investimento em infraestrutura aumenta o nível de produção em cerca de 0,4% no mesmo ano e em torno de 1,5% nos quatro anos seguintes”, afirmou, em uma entrevista coletiva, Abdul Abiad, diretor-adjunto do departamento de pesquisas do FMI.
O FMI ajusta a proposta aos países às “necessidades” específicas em infraestruturas públicas, as quais são uma “contribuição indispensável” para a produção econômica, que, aliás, é altamente complementar a outras contribuições como o emprego e o capital privado (não correspondente a infraestruturas).
Nesse sentido, a instituição insiste em que é “complicado pensar em um processo de produção em qualquer setor que não dependa das infraestruturas”, e ressalta que qualquer deficiência é percebida rapidamente. “Cortes energéticos, abastecimento insuficiente de água e estradas em mau estado afetam negativamente a qualidade de vida da população e impõem barreiras significativas ao trabalho das empresas”, adverte.
Até o advogado do doleiro já desmascarou a armação da revista Veja. TÁ NO JORNAL O GLOBO. TODO ANO DE ELEIÇÃO ESSA “REVISTA” ACUSA O GOLPE. JÁ TÁ MANJADO DEMAIS, NINGUÉM É MAIS IDIOTA PRA ACREDITAR NESSAS IDIOTICES. Advogado desconhece declaração de Yousseff sobre Dilma e alerta para especulação eleitoral
Em matéria postada na noite desta quinta-feira (23), O Globo traz declarações de Antonio Figueiredo Basto , advogado do doleiro Alberto Yousseff, sobre suposta revelação de seu cliente divulgada pela Veja.
O advogado foi enfático: “eu nunca ouvi nada que confirmasse isso (que Lula e Dilma sabiam do esquema de corrupção na Petrobras). Não conheço esse depoimento, não conheço o teor dele. Estou surpreso “. Ele ainda disse que conversou com toda a sua equipe e ninguém teria conhecimento de declarações desse teor: ” Estamos perplexos e desconhecemos o que está acontecendo. É preciso ter cuidado porque está havendo muita especulação”.
Veja segue a tradição e planta mais uma semente do mal.
Seguindo a tradição a revista veja algumas horas da eleição, mais uma vez cria um factoide e tenta empurrar como matéria jornalística. Só que veja subestima a sabedoria do povo; ninguém mais engole teus factoides, veja. Respeita a vontade soberana do povo.