Questionado sobre Guilherme Boulos ter usado linguagem de gênero no hino nacional, Pablo Marçal deu uma resposta em tom de provocação.

Postulante do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal esnobou o adversário Guilherme Boulos após o resultado de uma pesquisa eleitoral na qual aparece 11 pontos percentuais à frente do psolista. Questionado pela coluna sobre se exploraria o fato de Boulos ter usado linguagem de gênero no hino nacional, Marçal deu uma risada e respondeu:

“Não comento sobre candidatos que estão atrás na pesquisa”. O empresário foi apontado como líder nas intenções de voto na pesquisa do Instituto Veritá divulgada nesta terça-feira (27/8).

De acordo com o levantamento, realizado entre os dias 22 e 26 de agosto, Marçal aparece com 36,4% das intenções de voto, seguido por Boulos, com 25,4%, e pelo atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), com 16,7%.

Mesmo crescendo nas pesquisas, Marçal pretende continuar indo aos debates, para não passar uma imagem de soberba. No próximo, previsto para ocorrer no domingo, apenas ele e Tabata Amaral (PSB) já confirmaram presença. Ricardo Nunes, Boulos e Datena (PSDB) sinalizaram que não deverão ir.

“Des filhes deste solo és mãe gentil”

No sábado (24/8), na abertura de um comício de Boulos na zona sul de São Paulo, o hino nacional foi interpretado em linguagem neutra, provocando reações nas redes sociais. O verso “Dos filhos deste solo és mãe gentil” virou “Des filhes deste solo”, o que gerou uma série de reações nas redes sociais.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro criticou a alteração, que classificou como uma “insanidade”. “Que insanidade mental é essa? Meeeeu Deus!”, escreveu Michelle. Após a repercussão do vídeo, Guilherme Boulos apagou a publicação.

No X, antigo Twitter, alguns usuários apontaram uma suposta ilegalidade na alteração da letra do hino nacional, prevista na Lei nº 5.700/1971. O deputado Nikolas Ferreira decidiu pedir à Procuradoria-Geral da República (PGR) a abertura de investigação contra Boulos.

“Essa modificação não é apenas uma mudança de palavras – trata-se de um desrespeito aos símbolos nacionais, à nossa cultura e à nossa língua. Diante dessa situação, estou protocolando uma ação na Procuradoria-Geral da República (PGR) para que as devidas providências sejam tomadas”, disse o deputado.

Para a pesquisa que apontou Marçal na liderança da disputa em São Paulo, o Instituto Veritá realizou 3.020 entrevistas por unidade automatizada com reconhecimento de voz. Ela foi registrada no Tribunal Superior eleitoral (TSE) sob o número SP-02725/2024.

Metrópoles 


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