Por Alex Ferreira Borralho


Não errei o título! Não é “Emily em Paris”! É Janja mesmo!

Na missão protocolar de representação do Brasil nas Olimpíadas, Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho (Vice-presidente do Brasil) e ministros foram preteridos mais uma vez. Com credenciais de chefe de Estado obtidas de última hora, essa missão oficial foi exercida pela primeira-dama do país (Rosângela da Silva), esta que sequer possui qualquer cargo no governo federal, mesmo que seja de caráter substitutivo. É a primeira vez na história dos Jogos Olímpicos que o Brasil foi representado pela mulher de um presidente da República.

Em regra, essa representação é exercida pelo presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) ou mesmo pela autoridade máxima do governo em nível federal.
A agenda que Janja cumpriu na “Cidade Luz” foi de chefe de Estado porque representa o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo sem ter sido eleita para nada, com visibilidade que chamou atenção desde a abertura dos Jogos Olímpicos.
Definida como “oportunista” e “puta” pelo filho de Lula (Luis Cláudio Lula da Silva), Janja é expansiva e se comporta como Presidente da República, ou seja, sempre procura exercer o protagonismo.
Se assim não agisse, talvez esse ato de representatividade não passasse, apenas, da quebra de uma tradição que foi iniciada por Michelle Obama (esposa do ex-presidente americano Barack Obama), sendo seguida por Jill Baden (mulher do presidente Joe Biden) e pela rainha consorte da Espanha (Sofia).
Essencial destacar que nada com Janja é natural, mormente se no contexto ora explanado direcionarmos nossa atenção para o fato de que Rosângela da Silva conseguiu a credencial de representante do governo brasileiro fora do prazo estipulado pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) para o envio dos nomes dos chefes de Estado. Por isso, o documento foi emitido pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro) com excepcionalidade.
Antes da posse de Lula, Janja se autodefiniu como “pessoa propositiva, do tipo que não fica sentada. Que vai e faz!” Sendo assim, todos nós fomos avisados que ela ia fazer e acontecer nesse governo, atuando desde o início como uma “ministra sem pasta” e borrifando poder por onde passa, interferindo em decisões do governo e encarnando o papel de deslumbrada-geral da República.
Mas voltando a Paris, Janja desempenhou bem o papel de pé polar, proporcionando má-sorte a performance do Brasil na competição, sendo chamada pelos torcedores brasileiros de Janja Jagger, em alusão ao pé-frio mais famoso do mundo (Mick Jagger).
Diante desse fato, pelo menos nesse período olímpico, devemos torcer para que Janja permaneça instalada na sala ao lado do gabinete do presidente, no terceiro andar do Palácio do Planalto, local de onde define quem deve ou não ser recebido pelo marido e até a duração da audiência, podendo se exibir com sua bolsa da marca francesa Cèline, avaliada em R$ 21.800.
Quel dommage (que lástima)!


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