Por Alex Ferreira Borralho
Na quinta-feira (11.07), Lucas Carneiro Oliveira (Lucas Paraíba), que segundo relato de testemunhas, apresentava sinais de embriaguez (não se tem confirmação desse estado), causou um acidente e não satisfeito, partiu para agredir a equipe de reportagem da TV Mirante, que fazia uma transmissão ao vivo abordando o trânsito na Avenida Jerônimo de Albuquerque.

Após tal fato, Lucas grava um vídeo junto com a sua mãe (Ociléia Fernandes), que justifica o ocorrido com o filho da seguinte forma: “Mas ele ficou até nervoso, eu entendo o lado dele por ser um pré-candidato a vereador, por ser estudante de Direito…ele como um ser humano normal, ele teve um ato de total reflexo e por um impulso ele simplesmente disse não me grava, não me grava.” A filmagem termina, pasmem, com Lucas pedindo a TV Mirante uma retratação, após registrar que a sua reação foi um “momento de impulso, de nervosismo”.
Pois bem. De início é bom nenhum de nós encontrar com Lucas Paraíba quando ele estiver nervoso. Isso porque o impulso dele pode se voltar para agressões. Portanto, já sabem: evitem contato com o nervosinho.
Mas se nesse encontro que todos queremos evitar, Lucas estiver com a sua mãe, que é advogada, aí a situação é mais arriscada para todos nós. E sabem por qual motivo? Porque Lucas, por ser pré-candidato a vereador e estudante de Direito, pode sair por aí batendo em carros e agredindo equipe de reportagens, que tudo acabará em um café com a mamãe, onde será solicitado um pedido de desculpas das vítimas agredidas.
É essa a educação moderna, permissiva e sem limites, que impede a correta formação do caráter, da personalidade, que prepara o ser humano para o exercício da vida em sociedade, com respeito ao próximo e acobertada pela dignidade.
Não sei como Ociléia educou o Lucas, mas a forma como ambos agiram após o acidente ocorrido, expressa um juízo de valor distorcido e repugnante, que impede um filho, orientado pela visão da mãe, de assumir seus erros e responsabilidades, colocando o rebento na posição de vítima.
Também não tenho conhecimento sobre quais os parâmetros que Ociléia tem de educação, mas como advogada tem o dever de saber que no âmbito do Código Civil existe disciplinamento que obriga os pais a bem criar os filhos, dar-lhes educação, não apenas formal, mas em relação as regras de convivência em sociedade. Existe também o dever ético, este situado na orientação e auxílio dos filhos para a vida adulta, isso para que sejam bons cidadãos e, principalmente, pessoas solidárias. Criar também é cobrar, corrigir, castigar e reprimir determinados atos. Não é só dar afeto e amor!
Lucas, que propaganda você produziu para a sua campanha e para o exercício de sua futura profissão. Apareceu a nível nacional!
Saia debaixo da saia da mamãe, filho! Pare de se esconder nas sombras de sua pré-candidatura e do curso de Direito e passe a assumir seus erros e suas responsabilidades. Enfrente o mundo, as dificuldades da vida e as consequências dos seus atos. E o principal para hoje: depois dessa análise, não vá produzir outro vídeo, desta feita para propalar que fui pago por um adversário seu para fazer esse artigo.


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