Com sua atuação como parlamentar, esforço de Jean Willys é para mostrar que aos gays não devem ser reservadas somente atividades marginaisCom sua atuação como parlamentar, esforço de Jean Willys é para mostrar que aos gays não devem ser reservadas somente atividades marginais

Indicado pelo segundo ano consecutivo como um dos melhores parlamentares no Prêmio Congresso em Foco, Jean Wyllys diz que sua atuação mostra que gays podem assumir papeis de destaque

Com sua atuação como parlamentar, esforço de Jean Willys é para mostrar que aos gays não devem ser reservadas somente atividades marginais

Nem só cabeleireiro, nem só maquiador. Com todo o respeito que esses profissionais merecem, mas os gays podem assumir outros papéis na sociedade – inclusive, serem parlamentares atuantes. Esse é o recado que o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) acredita estar dando com sua atuação na Câmara. 

“A minha atuação leva muita gente a se assumir e sair do armário, conjugando com suas outras funções na vida. Isso tem uma representação positiva. Quando o pai disser ao filho adolescente que ser gay é ser marginal, o garoto vai poder responder: ‘Isso não é verdade, pai. Olha lá a atuação do deputado’”, afirma Jean, em entrevista exclusiva ao Congresso em Foco.

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Em seu segundo ano de mandato na Câmara, o deputado de 38 anos foi indicado pela segunda vez como um dos melhores parlamentares do ano e um dos congressistas de futuro pelos jornalistas (aqueles com menos de 45 anos) que participaram da primeira fase do Prêmio Congresso em Foco. Foi o quarto mais votado pelos 186 jornalistas que participaram da votação monitorada pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal. No ano passado, Jean foi o segundo mais votado pelos internautas nas duas categorias.

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Mandato plural

Para Jean Willys, sua indicação é ainda mais valorosa porque, em vez de abraçar causas que “calam fundo na classe média”, como o combate à corrupção, ele defende bandeiras que enfrentam resistência de setores da sociedade, como os direitos dos homossexuais, a descriminalização do aborto e a regulamentação da prostituição.

Classificando o seu mandato como “plural”, o deputado diz ainda não ter decidido se disputará a reeleição em 2014. “Entrar em um mandato com essas características impõe ameaças de morte, custo na relação pessoal e com a família. Para outro parlamentar que conduz o mandato de maneira diferente, isso não é problema. Não há vigilância sobre o mandato dele. É apenas mais um entre os 513. Não é o meu caso”.

Conhecido nacionalmente após vencer em 2005 o programa Big Brother Brasil (BBB), Jean diz não ter problema em ter seu nome associado ao reality show. Mas, para ele, sua presença no Congresso vai muito além do fato de ter sido uma celebridade instantânea em um programa de televisão. Sua atuação como parlamentar também serve para mostrar que sua história de vida não se resume aos três meses de confinamento na casa vigiada por câmeras por todos os lados.

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