Roseana Sarney, governadora do MaranhãoRoseana Sarney, governadora do Maranhão

A falta dos repasses para institutos que administram hospitais e empresas que realizam os serviços de limpeza, asseio e conservação de escolas e prédio está comprometendo o setor público estadual em diversos segmentos.

Hoje, pela manhã, funcionários das empresas terceirizadas que realizam os serviços de atendimento no Detran paralisaram. A revolta é geral. Eles não recebem os salários desde setembro.

Além a ausência dos repasses por conta da crise financeira que se instalou no Estado, órgãos como o Detran, por exemplo, gastaram  fabulosas somas em coisas menos necessárias.

O rombo causado nos cofres do Governo do Estado do Maranhão  deixou o orçamento à beira do túmulo. Todas as secretarias e órgãos estão com o orçamento estourado por causa de excessivas despesas realizadas, como bem observou a governadora Roseana Sarney em encontro recente com jornalistas.

Mas o governo não pode deixar de pagar institutos e empresas que efetivamente prestam serviços e estão com os salários de seus funcionários atrasados há quase três meses. Ninguém gosta de trabalhar e não receber.

Nos hospitais públicos a situação é de penúria e caos. Faltam remédios para primeiros atendimentos, equipamentos obsoletos, médicos, enfermeiros e outros trabalhadores ainda não receberam o mês de outubro e não se tem previsão de quando irão receber novembro. Imaginem, então, dezembro e décimo terceiro salário.

A maior preocupação agora é se os trabalhadores da Saúde resolveram cruzar os braços. Aí o caos estará instalado. O grande prejudicado será o povo.

Hospital do IpemHospital do Ipem

O Estado já reservou o pagamento para as três folha do funcionalismo público. As  pessoas que trabalham nos institutos têm carteiras assinadas e merecem também receber o que lhes é de direito. O governo precisa rever com rapidez essa situação.

Nas escolas em que empresas de limpeza, asseio e conservação atuam, a problemática não é diferente. Os trabalhadores estão todos os dias nos colégios públicos efetivamente trabalhando, mas sem receber desde setembro. Uma loucura.

Conheço uma empresa que teve que tirar empréstimos em bancos para não deixar seus pessoal na mão e manter a limpeza das escolas. A Seduc é um exemplo claro de gastos excessivos, mas as empresas que não tiveram a prioridade que cheira a negócio, não devem ser penalizadas.

Portanto, Roseana Sarney deve efetuar os pagamentos e se achar melhor que faça um levantamento de cada prestador  ou fornecedor para saber se os serviços correspondem ao que levam mensalmente em cada secretaria ou órgão e reduzir, como bem anunciou, despesas com passagens aéreas, turismos, eventos, telefones, locadoras, aeronaves e outros.

Aconselhável também que proceda levantamento dos recursos pagos para construtoras e empreiteiras se obras, na sua maioria, estão estão inconclusas ou sequer começaram. O desembolso para esse segmento tem sido normal, conforme atesta o Portal da Transparência do Governo do Estado.

É preciso, também, observar o derrame de dinheiro que cai nas contas de empresas ou institutos para formação de mão de obra ou de inclusão digital. Não custa nada. E o governo tem os mecanismos necessários.


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