A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes adotou desde ontem à noite uma medida inusitada na avenida Litorânea.

Carros que estavam estacionados nas faixas amarelas (proíbidas) simplesmente foram guinchados, mesmo depois de multados.

Presente ao local, acompanhei vários casos de arrastões repressivos. Um deles me achamou a atenção. Assim que o proprietário de um Honda Civic, que estava no Adventure, percebeu que seu carro estava sendo multado, dirigiu-se ao guarda de trânsito para retirar seu veículo do local e foi severamente impedido.

Ora, se o veículo havia sido multado e o dono se apresentou para levá-lo, já havia uma condenação. Qual a razão de arrastar o carro para concretizar a segunda condenação? Ninguém entendeu. Os guardas da SMTT estavam acompanhados de policiais militares.

O dono do carro guinchado pagará a multa por estacionamento em local não apropriado e mais uma para liberar seu veículo do pátio da SMTT.

Aliás, é bom que fique claro que hoje a SMTT tem renda fabulosa proviniente de multas exageradas, às vezes. Ao gaurda de trânsito não interessa campanhas educativas porque não rendem multas. E a cada uma delas, o guarda ganha uma comissão da SMTT.

Outra preocupação estranha da SMTT. Todos os dias um guarda fica de plantão disciplinando o trânsito no pátio da escola Upaon Açu, em frente ao Cohafuma. O colégio é de propriedade da sogra do secretário da SMTT, José de Ribamar Oliveira.

Aliás, o sogro de Oliveira, Roberto Albuquerque, dono da Dalcar e da Dalban, além de outros empreendimentos, sempre foi o maior doador de campanha de João Castelo. Então tá explicado.


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