Luiz Carlos CantanhedeLuiz Carlos Cantanhede

De cerca de 250 pessoas contratadas pela Servi-San para trabalharem nos serviços gerais, notadamente de limpeza, do Tribunal de Justiça, boa parte faz outras atividades nos gabinetes de desembargadores, inclusive servindo como motoristas.

O Conselho Nacional de Justiça mandou extinguir os cargos comissionados de motoristas dos desembargadores.

Um motorista do nosso TJ, cargo efetivo, percebe não mais que R$ 700 como vencimento, mas os da Servi-San, que estão nos gabinetes dos desembargadores como motoristas executivos, levam R$ 1,5 mil. O fato gera até hoje desconforto. Apenas o gabinete de Raimundo Cutrim decidiu ficar de fora da mordomia, segundo fui informado.

Dos contratados pela Servi-San, somente nove operam na limpeza da sede do TJ e mais dois marcineiros e dois eletricistas. E onde ficou o restante?

Muitos trabalham diretamente nos gabinetes dos desembargadores como auxliares, inclusive mexendo com processos, o que não é permitido e nem o CNJ tem conhecimento.

Em resposta ao blog, a diretoria administrativa do Tribunal de Contas reconhece a suspensão do pregão eletrônico para a contratação de uma nova empresa para serviços gerais.

“A atual gestão do Tribunal, bem antes do prazo final do contrato, determinou a realização de novo procedimento licitatório, por meio de pregão eletrônico, sob o sistema de registro de preços, com o propósito de buscar uma licitação mais vantajosa para a Administração”, diz o diretor do TJ em nota oficial ao blogue para no parágrafo seguinte esclarecer a suspensão.

Esqueceu, porém, de informar que a suspensão do pregão deveria ter sido publicada no Diário Oficial do Estado, o que não ocorreu até agora.

Na verdade, a suspensão aconteceu um dia depois que o empresário Luis Carlos Cantanhede, sócio de Jorge Murad em outros negócios, entrou como sócio da Servin-san. O TJ aditivou uma prorrogação de prazo com a empresa. Vão mais de três meses.

Na nota, a diretoria administrativa do TJ informa que, por acaso, o novo dono da Servi-san encontrou-se com o presidente do TJ, desembargador Jamil Gedeon, em Povoa de Varzim, uma cidade de Portugal para uma visita ao empresário Amândio Rocha, falecido depois.

Só não explicou que coincidentemente os dois estavam no mesmo vôo, junto com o colunista social Pergentino Holanda.

As despesas de PH foram bancadas pelo empresário Luis Carlos Cantanhende. As do presidente do TJ, creio tenha sido ele próprio.


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