Desde a sua fundação, Paço do Lumiar nunca teve um bom prefeito. Ao menos um administrador preocupado com sua gente e voltado para os interesses da cidade.

O município, que nasceu sob a batuta da família Caldas, que se dizia dona de toda a terra, não escapa do seu criador.

Os Caldas sempre mandaram e desmandaram na cidade. Sai Aroso e entra Aroso, todos com ligações de parentescos ou afinidade com a mesma família.

Quando teve a oportunidade de romper com os Arosos e eleger alguém independente (Mábenes Fonseca), foi um desastre.

Agora mesmo Paço do Lumiar vive uma situação inusitada. A prefeita desgoverna pendurada numa liminar dada pela desembargadora Cleonice Ferreira, que até hoje ninguém entendeu as razões. Sabe lá Deus tenha conhecimento.

O presidente da Câmara Municipal teve o mandato cassado, mas lamentavelmente continua no comando do Legislativo Municipal.

Outros vereadores também estão cassados e alguns de competência questionável. Boa parte da Câmara de Paço do Lumiar come o mensalão da prefeita.

A cidade se assemelha a Bagdá, após as investidas dos tanques americanos. Os funcionários estão com salários atrasados, mas os protegidos da prefeita, que percebem entre R$ 8 mil até R$ 2 mil, recebem em dia. E aí estão familiares de Sarney, empresários, parentes de deputados e outros apaniguados.

Triste sina a do povo de Paço do Lumiar. Até parece que a cidade passou distante dos olhos de Deus.


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