Quando o IBGE concluir o mais recente recenseamento, que realiza agora, eu simplesmente não existirei.

Não significa que não estarei mais vivo. Claro que não. Terei vida longa.

Ocorre que, na sexta-feira, uma pesquisadora contratada pelo IBGE passou aqui à rua Projetada, número 15, no Recanto dos Vinhais.

Como moro só e dona Lolita, que cuida das coisas aqui em casa, havia ido ao supermercado Carone, bem ao lado, o portão estava fechado.

A contratada do IBGE bateu no exato momento. Do lado de dentro disse a ela que aguardasse uns cinco minutos enquanto dona Lolita voltava do Carone.

Ela respondeu que iria fazer a entrevista na casa seguinte e que logo retornaria, o que não aconteceu.

Então, para o IBGE eu não existo. Não sou ninguém, até porque não aparecerei nem como gente.

Aliás, nunca dei sorte com esse negócio de censo e pesquisas eleitorais. Não tive o prazer de ser pesquisado, nem mesmo para saber se sou mais um entre os milhões de brasileiros.


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