Hospital GeralHospital Geral atende pedidos especiais de Ricardo Murad

Minha mãe acaba de ser internada em estado delicado na Santa Casa. Hoje foi um dia de cão.

Desde ontem à tarde que dona Conceição não respirava bem e lhe faltava todos os movimentos musculares. Consequência do Mal de Alzheimer, que lhe agride a vida há uns cinco anos.

Uma doença miserável, uma luta desigual. Para que se tenha idéia, em menos de 90 dias emagreceu mais de 30 quilos. E definha cada vez mais. Um processo sem reversão, como constatou a medicina.

Desde ontem, no período da tarde, percebi que era preciso interná-la. Um grande amigo conseguiu um leito no Hospital Geral.

Por volta das 18h, recebi um telefonema de importante assessor da Secretaria de Saúde confirmando a vaga no Geral. E que poderia levar dona Conceição direto para ser internada às 10h de hoje. O diretor do hospital, Amarildo Monteiro já sabia de tudo.

Fui primeiro, deixando dona Conceição aos cuidados de duas empregadas e de meus filhos. A internação teria que ser urgente.

Ao chegar no Geral, fui logo anunciado ao diretor Amarildo Monteiro, jovem médico. Tive que esperar por duas horas e ouvir do diretor que não tinha leitos. E mais: que levasse minha mãe ao Socorrão, assim: friamente.

Saí de lá desesperado, mas sempre indagando: por que a longa espera para avisar que não havia leito? Se ontem estava garantido, qual a razão da negativa hoje?

Quando minha mãe já estava na Santa Casa, eis que o Amarildo Monteiro liga para dizer que o leito estava sendo providenciado, mas não sem antes reclamar que meu blogue havia registrado resumidamente o ocorrido. Por que o esforço para conseguir o leito somente depois do registro do episódio?

O médico descarta perseguição ou motivação política. Mas todos os leitores do blogue sabem que tenho feito denúncias contra a gestão de Ricardo Murad na Secretaria de Saúde. E mais: uma pessoa do hospital, após a pequena nota no meu blog, ligou para dizer que não sabia que era para mim, do contrário teria dado um jeito. Mais uma desculpa, que comprova minhas suspeitas. Porque se daria um jeito é porque havia leito.

Denunciei inclusive os conchavos entre um empresário que vendia Botox a preços superfaturados para a Saúde, na gestão de Edmundo Gomes, e o atual secretário Luis Alfredo Guterres. Só para ficar nesse exemplo.

A internação de minha mãe foi rejeitada no Hospital Geral. Há algo de estranho em tudo isso. A secretária do médico Amarildo Monteiro relacionava os pedidos de Ricardo Murad, como especiais. Fato presenciado por mim enquanto aguardava o que viria como resposta negativa.

Nada a mim me causa surpresa vindo de Ricardo Murad. Nem ao Maranhão. A sua passagem pela secretaria da de Saúde foi um desastre. Uma eterna tristeza para centenas de pais que viram suas crianças morrerem por falta de UTI.

São centenas de maranhenses que voltaram desolados das portas dos hospitais de Teresina porque rejeitados em razão da Saúde do Maranhão – digo Ricardo Murad – não repassar os recursos para o tratamento dos doentes fora do nosso estado.

O que entristece é o uso da política para perseguições a pessoas com visão crítica das administrações públicas. O que causa revolta é envolver vidas ao sabor de ódios e rancores.


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