Aldenir Santana, ex-prefeito de Urbano SantosPreso pela “Operação Rapina”, executada pela Polícia Federal no Maranhão, o ex-prefeito de Urbano Santos, Aldenir Santana Neves, está sendo denunciado pela Comissão de Constituição e Justiça, Finanças e Orçamento da Câmara Municipal por desvio de recursos, emissão de notas fiscais frias, execução de obras fantasmas e outras irregularidades.

Na época em que foi preso e algemado, a PF encontrou aproximadamente R$ 6 milhões depositados na conta pessoal do ex-prefeito, bloqueados imediatamente pela Justiça Federal.

Conforme levantamento feito pelos vereadores da Câmara Municipal de Urbanos Santos, o ex-prefeito “construiu” obras fantasmas em diversos povoados e ate na sede da cidade. Eles tiveram o cuidado de tomar depoimentos para dar consistência às denuncias formuladas pela Comissão de Constituição e Justiça.

Em um dos casos, ficou constatado que não houve reforma no hospital da cidade que justificasse o gasto de R$ 177.861,07. Um funcionário do hospital informou em depoimento que desconhece a construtora que teria emitido a nota fiscal e que teria realizado a “obra”.

Diante do quadro de corrupção instalado na gestão de Aldenir Santana, que teve sua prestação reprovada pelo Tribunal de Contas do Estado, a Comissão de Constituição e Justiça, após fechar todo o levantamento no dia 16 deste, decidiram encaminhar todas as denúncias para o TCE, CGU, Tribunal de Justiça e Ministérios Público Federal e Estadual. “Por isso, o combate à desonestidade nas administrações públicas devem estar constantemente na pauta das autoridades competentes”, sugere o documento.

Outra fato detectado pelos vereadores diz respeito a execução de reforma e melhoria no estádio de futebol Eider Araújo. Foram pagos R$ 105.564,13 à Construtora S.Q Comércio e Construções O funcionário municipal Alberto Meneses das Neves, que trabalho no estádio de futebol relatou nunca ter visto nenhuma obra de reforma executada naquela praça esportiva.

Entre outros casos de corrupção instalados na desastrosa administração de Aldenir Santana, aparecem obras em escolas como se tivessem sido executadas. Na UEB Professora Assunção, a construtora K.R, que também figura em outras obras fantasmas, recebeu R$ 75.284,00 por uma reforma nunca executada.

Consta ainda no documento elaborado pelos vereadores a autorização para compra de equipamentos e material permanente ao Centro de Convivência de Urbano Santos. A prefeitura teria adquirido ferro Wallita, processador Wallita e cozinha Paraná Nobre, junto ao Armazém Paraíba de Chapadinha. A funcionária Alany Francielly Lima Carvalho, que trabalha no centro, prestou depoimento e garantiu que tais materiais nunca foram parar nas dependências do seu local de trabalho.


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