A disputa nos bastidores pela indicação dos nomes que irão substituir aos deputados que exercem cargos de secretários é intensa e a briga, pelo visto, é feia e promete.

São oito deputados que terão que se desincompatibilizar do cargo agora em abril na disputa pela reeleição, inclusive o secretário Roberto Costa, que se acha licenciado da Assembléia Legislativa, apesar de ser apenas suplente.

Dos seis estaduais, somente dois tem o aval da governadora Roseana para escolher seus sucessores: Ricardo Murad e Max Barros.

Murad já escolheu quem vai lhe substituir: seu adjunto, o médico, ex balaio, Márcio Leite. Max Barros, mais humilde, prefere que a governadora faça a indicação.

Os dois federais, Gastão Vieira e Waldir Maranhão, estão conscientes das dificuldades que terão para indicar os seus sucessores. Operam na surdina, mas com barreiras visíveis pela frente. Gastão Atraiu para si a ira da maioria dos colegas. Ficou sem respaldo junto aos seus pares.

César Pires, embora venha agradando a governadora com o conjunto de ações no setor de Educação, não tem nomes à altura do cargo e sua gula vem sendo condenada pelos aliados. São diárias as reclamações contra ele no Palácio dos Leões e até na tribuna da Assembléia Legislativa.

Fufuca Dantas, que passa oito meses no cargo e não disse a quem veio, pouco tem se movimentado. Sabe que não emplacará seu substituto. Além disso, a Minas e Energia só existe no papel. Não tem recursos nem para material de expediente.

Raimundo Cutrim Faz o que pode, mas os índices de violência aumentam assustadoramente. Sua dificuldade reside na escolha do nome. Não tem ninguém com sua experiência na área e muito menos com jogo de cintura político. O policial federal Aluízio Mendes, que é afilhado do senador José Sarney, trabalha no silêncio a indicação do seu nome. Cutrim apenas observa.

Roberto Costa tem chances de indicar seu sucessor, caso o vice governador João Alberto decida bater de frente com a governadora pelo cargo. Mas ele está preocupado mesmo é em se manter na chapa de Roseana como vice.

Roseana Sarney quer fazer as mudanças ouvindo apenas o marido, Jorge Murad, que agora já frequenta o Palácio dos Leões e despacha no mirante, local onde Alessandra Tavares ficava todos os dias despachando. O chefe da Casa Civil, João Abreu, terá participação discreta na escolha dos novos nomes.


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