Gastos do nossos deputados federais
Parece conta de mentiroso, mas sete deputados do Maranhão figuram na listam dos 80 parlamentares federais que mais gastaram com a Verba Indenizatória, “ajuda” concedida graciosamente pela Câmara Federal aos parlamentares para reembolso de desespesas com atividades parlamentares. Sãos números de dois anos e mais um mês do mandato atual.
Pedro Fernandes aparece em terceiro lugar, entre os 80, com R$ 374.655,29. Os gastos de Fernandes foram assim distribuídos: R$ 373.122,77 com consultoria e divulgação e mais R$ 1.532,52 com outras despesas. O parlamentar não gastou nennhum centavo com aluguel.
O candidato derrotado à Prefeitura de São Luís, deputado Flávio Dino, aparece também na lista dos maranhenses que mais gastaram.
Torrou R$ 207.760,15 com consultoria e divulgação; R$ 75.884,63 com transporte e estadia; R$ 31.117. 53 em aluguel, e R$ 29.158,57 em outras despesas não reveladas pelo Transparência Brasil. Total: R$ 343.920,88.
O deputado Cléber Verde gastou R$ 109.590,64 em consultoria e divulgação; R$ 159.887,80 com transporte e estadia; R$ 72.059,39 com aluguel, além de R$ 1.241,24 em despesas diversas. Total R$ 342.779,07.
Gastão Vieira não ficou de fora da relação. Gastou R$ 251,018,47 com consultoria e divulgação; R$ 56.294,80 transporte e estadia; R$ 54.156,50 em aluguel, e mais R$ 6.607,94 com outras despesas. Total: R$ 368.077.71.
Valdir Maranhão não gastou nada com aluguel. Torrou R$ 169.590,00 em consultoria e divulgação; R$ 165.858,21 em transporte e estadia, e R$ 14.028,80 com outras despesas. Total: R$ 349.477,01.
Até Zé Vieira, que tem apenas um mês e 24 dias de mandato, figura na relação dos gastores. O parlamentar de Bacabal gastou R$ 22.483,19 com transportes e estadia e R$ 2.170,40 com outras despesas. Total: R$ 25.638,59.
Os que mais gastaram no período são dois deputados tidos como reservas morais da Câmara Federal: Maria do Rosário, do PT do Rio Grande do Sul, e Ivan Valente, do PSOL.
Maria do Rosário, que passou por São Luís como membro da CPI do Crime Organizado, torrou R$ 378.764,07, enquanto seu companheiro de “esquerda”, Ivan Valente, gastou R$ 376.579,19.
A “doação” da Verba Indenizatória foi mecanismo adotado pelo então presidente da Casa, o baixo clero Severino Alves, que foi cassado por receber propinas de dono do restaurante da Câmara Federal. O que é pior: foi copiado pelo Senado Federal, Assembléias Legislativa e Câmara Municipais.
A Verba Indenizatória, que não incide sobre o Imposto de Renda, começa a ser questinada em todo o país. A banda limpa do Congresso Nacional defende o fim da “ajuda”.
Outros pedem a divulgação do CNPJ e nomes das empresas que faturam as despesas dos senhores parlamentares.
No Senado Federal, o presidente José Sarney achou um “jeitinho” brasileiro. Quer incorporar o adicional aos salários dos representantes do povo. Uma forma de evitar a transparência dos gastos com o dinheiro do contribuinte.
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Gostaria de ter a certeza de que um dia este Pais fosse passado a limpo, onde teríamos transparência, com homens honrados e de carater suficiente para cumprir seu papel de representantes do povo. Esta manobra que nossos representantes utiliza para enbolsar o dinheiro público tem que acabar, e somente o povo é que pode mudar a situação, não adianta tentar votar certo, parece que tudo que entra no cenário político brasileiro se desvia,apodrece, precisamos de novos estadistas,precisamos de gente que lute pelo bem estar do povo,somente cobrando nossos direitos é que talves cheguemos a algum lugar. Parabéns a Luis Cardoso pelo bom trabalho.